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Estado de Minas

EUA manifestam intenção de trabalhar com novo governo palestino

Apesar da aliança com o Hamas, governo de Washington espera que Mahmud Abbas monte equipe de tecnocratas, sem presença do grupo armado


postado em 02/06/2014 16:10 / atualizado em 02/06/2014 17:27

Presidente da Autoridade Palestina Mahmud Abbas (direita) em encontro com o primeiro ministro Rami Hamdallah (esquerda) para formação de novo gabinete(foto: AFP PHOTO/ PPO / THAER GHANAIM)
Presidente da Autoridade Palestina Mahmud Abbas (direita) em encontro com o primeiro ministro Rami Hamdallah (esquerda) para formação de novo gabinete (foto: AFP PHOTO/ PPO / THAER GHANAIM)

Os Estados Unidos anunciaram nesta segunda-feira que vão trabalhar com o novo governo de unidade palestino e que manterão sua ajuda, mas advertiram que "acompanharão de perto" os governantes. A porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki, declarou que Washington acredita que o presidente Mahmud Abbas "formará um governo interino de tecnocratas (...) que não incluirá membros do Hamas".

"Julgaremos este governo por suas ações. Pelo que sabemos até agora, trabalharemos com este governo", garantiu Psaki. Os Estados Unidos vão "acompanhar de perto para garantir que os princípios de não-violência e de reconhecimento do Estado de Israel sejam respeitados", disse.

O aguardado governo de unidade nacional palestino, um gabinete apoiado pelo Hamas e formado por personalidades independentes que Israel não reconhece, prestou juramento nesta segunda ao presidente Mahmud Abbas.

Psaki confirmou que a ajuda americana à Autoridade Palestina vai ser mantida, e revelou que o secretário de Estado John Kerry havia conversado com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na manhã desta segunda. Mas, perguntada se Israel voltará à mesa de negociações após a suspensão das discussões de paz em abril, Psaki disse que a decisão cabe ao governo israelense.

"Em última análise, cabe às duas partes... tomar decisões difíceis para continuar as negociações", declarou a porta-voz de Estado. "Dessa forma, não estamos em posição de fazer previsões neste momento", concluiu.


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