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Estado de Minas

Governo colombiano descarta suspender operações após trégua de Farc e ELN

Para ministro da Defesa, não basta a trégua eleitoral, é necessário guerrilheiros larguem as armas em definitivo


postado em 16/05/2014 15:40 / atualizado em 16/05/2014 16:14

Colômbia está na reta final da campanha eleitoral. Sem negociação com traficantes(foto: Eitan ABRAMOVICH/AFP)
Colômbia está na reta final da campanha eleitoral. Sem negociação com traficantes (foto: Eitan ABRAMOVICH/AFP)

O governo colombiano anunciou que manterá as operações militares, apesar da trégua unilateral anunciada nesta sexta-feira pelas duas guerrilhas da Colômbia, as Farc e a ELN, diante da proximidade da eleição presidencial de 25 de maio. "Não vamos deixar de persegui-los simplesmente porque farão o favor de deixar de cometer um dos tantos crimes que cometem", assegurou o ministro da Defesa, Juan Carlos Pinzón.

O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, que busca um novo mandato de quatro anos na eleição de 25 de maio, já havia descartado esta semana um cessar-fogo por parte de suas tropas.

Santos negocia desde novembro de 2012 um acordo de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), e também tem se mostrado aberto a iniciar negociações de paz com o Exército de Libertação Nacional (ELN). "Cada vez que adotamos tréguas bilaterais, isso significa um fortalecimento dos grupos armados", declarou Pinzón.

O negociador de paz das Farc, Pablo Catatumbo, fez o anúncio da trégua a pouco mais de uma semana das eleições. "Ordenamos as nossas unidades que suspendam qualquer ação militar ofensiva contra as Forças Armadas do Estado ou contra a infraestrutura econômica a partir das 00h00 de terça-feira, 20 de maio, até as 24 horas de quarta-feira, 28 de maio", declarou o delegado das Farc, antes de iniciar um novo dia de negociações com a delegação do governo colombiano

Catatumbo disse que a trégua foi estabelecida pelos comandantes máximos das duas guerrilhas esquerdistas, Nicolás Rodríguez, do ELN, e Timoleón Jiménez, das Farc.

"Quando renunciarem às armas, com muito gosto iremos parar de persegui-los", advertiu o ministro Pinzón.


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