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Estado de Minas

Segundo dia de caos no metrô londrino em greve

Prefeito e sindicato não conseguem se entender quanto a plano de modernização que corta 950 postos de trabalho


postado em 30/04/2014 16:31 / atualizado em 30/04/2014 17:41

Trabalhadores de Londres lotam ruas e pontes da cidade nos horários de pico, devido a greve que paralisou a maior parte das linhas de metrô da capital(foto: CARL COURT/AFP)
Trabalhadores de Londres lotam ruas e pontes da cidade nos horários de pico, devido a greve que paralisou a maior parte das linhas de metrô da capital (foto: CARL COURT/AFP)

Os usuários do metrô de Londres precisaram enfrentar nesta quarta-feira um verdadeiro caos, no segundo dia de uma greve dos funcionários contra o fechamento dos guichês de venda nas estações. A paralisação de 48 horas iniciada pelo sindicato RMT (Rail, Maritime and Transport union), prevista para durar até a noite desta quarta-feira, causou a redução do serviço em dez das onze linhas do metrô.

Esta é a segunda greve desde o início do ano, devido à supressão de cerca de 950 postos de trabalho nos guichês das estações. Uma nova paralisação de três dias está marcada para acontecer a partir de segunda-feira, se nenhum acordo for alcançado até lá.

As demissões fazem parte de um amplo "plano de modernização" do metrô lançado pelo prefeito conservador de Londres, Boris Johnson. Segundo ele, a automatização completa dos guichês de venda vai permitir uma economia de 50 milhões de libras (mais de 60 milhões de euros) por ano.

A Transport for London (TFL) afirmou na terça-feira que a metade das composições estava em circulação e que dois terços das estações estavam abertas, muito mais do que na última greve em fevereiro. A direção indicou que 266 ônibus foram colocados em circulação para suprir a demanda.

Mas o RMT considerou essas indicações "mentirosas" e acusou a direção de colocar em perigo a segurança dos passageiros. "Os dirigentes do 'Tube' deveriam sentar-se à mesa de negociações para responder positivamente às propostas do RMT e acabar com o conflito relacionado à redução dos postos, dos serviços e da segurança, por razões econômicas", declarou o secretário-geral interino do sindicato, Mick Cash.

Mike Brown, diretor executivo do London Underground, garantiu que "não haverá demissões em massa". "Há um emprego para cada um dos funcionários que desejar ficar e ninguém perderá salário", disse.

Em fevereiro, os passageiros do metrô se viram em dificuldades com dezenas de estações fechadas. Enormes engarrafamentos tumultuaram o trânsito na capital britânica. O metrô de Londres, o mais antigo do mundo, transporta quatro milhões de pessoas diariamente.


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