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Estado de Minas

Egito condena 683 pessoas à morte

Todos são partidários do Ex-presidente Mursi e membros da Irmandade Muçulmana. São acusados de atos de violência em manifestação de 2013


postado em 28/04/2014 14:01 / atualizado em 28/04/2014 15:27

Mulheres desmaiam após a divulgação de resultado que condenou à morte quase 600 egípcios ligados à Irmandade Muçulmana(foto: KHALED DESOUKI/AFP)
Mulheres desmaiam após a divulgação de resultado que condenou à morte quase 600 egípcios ligados à Irmandade Muçulmana (foto: KHALED DESOUKI/AFP)

Um juiz do Egito condenou à morte 683 pessoas consideradas leais ao presidente destituído Mohamed Morsi. Entre os sentenciados está o líder da Irmandade Muçulmana, Mohamed Badie. Todos foram acusados de atos de violência.

Os réus foram julgados pela participação em manifestações violentas em Minia no dia 14 de agosto de 2013, quando mais de 700 partidários de Morsi foram mortos em protestos reprimidos em Cairo, capital do Egito.

Os familiares dos condenados protestaram do lado de foram do tribunal. Várias mulheres desmaiaram logo após tomar conhecimento da sentença. O advogado Ali Kamal disse que a audiência durou apenas oito minutos. "Isso é contra o espírito da lei. Os veredictos serão facilmente apelados", disse Kamal. As forças de segurança cercaram o edifício do julgamento e as estradas foram bloqueadas na região.

Entre os 683 condenados nesta segunda-feira, apenas 50 estão detidos. Os demais estão em liberdade sob fiança ou são considerados foragidos.

As sentenças serão encaminhadas à Mufti, a autoridade religiosa mais alta do Egito, que irá confirmar ou não a decisão do Tribunal. Uma nova sessão será realizada no dia 21 de junho para emitir os veredictos finais.


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