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Estado de Minas

Rússia lança ultimato para que forças da Ucrânia se rendam na Crimeia

Exército russo já encurrala as forças ucranianas nos quartéis. Falta apenas a rendição e reconhecimento de governo pró-Rússia


postado em 03/03/2014 14:25 / atualizado em 03/03/2014 17:15

Presidente russo Putin ouve chefe de preparações de combate do exército em treinamento na região de Leningrado. Ação militar na Crimeia ainda vai aumentar(foto: MIKHAIL KLIMENTYEV/AFP)
Presidente russo Putin ouve chefe de preparações de combate do exército em treinamento na região de Leningrado. Ação militar na Crimeia ainda vai aumentar (foto: MIKHAIL KLIMENTYEV/AFP)

As forças russas lançaram um ultimato aos militares ucranianos presentes na Crimeia, ameaçando atacá-los se não se renderem, declarou nesta segunda-feira um porta-voz do ministério ucraniano da Defesa. "O ultimato é o seguinte: reconhecer as novas autoridades (pró-russas) na Crimeia, depor as armas e sair, ou estar dispostos a enfrentar um ataque", afirmou o porta-voz, Vladislav Seleznev, acrescentando que ignorava o prazo fixado.

O governo da Ucrânia informou que forças russas que controlam a região estratégica da Crimeia exigem que as tripulações de dois navios de guerra ucranianos se rendam. O porta-voz do Ministério da Defesa da Ucrânia, Maksim Prauta, disse que quatro navios russos estavam bloqueando o navio antisubmarino Ternopil e o navio de comando Slavutych, no porto de Sebastopol. Ele disse que os russos ordenaram a rendição da tripulação no período de uma hora ou as embarcações seriam invadidas e confiscadas.

UE adverte Rússia para consequências de invasão

A União Europeia (UE) advertiu nesta segunda-feira que as relações com a Rússia estão em risco se Moscou "não frear a escalada" na Ucrânia. "Sem um freio da escalada por parte da Rússia, a UE deve decidir as consequências que isso terá nas relações bilaterais", indicaram os ministros europeus das Relações Exteriores em uma declaração obtida pela AFP ao término de uma reunião organizada de urgência em Bruxelas.

O texto cita consequências para as "discussões bilaterais com as autoridades russas sobre os vistos", assim como sobre um novo acordo de cooperação. "Se não forem tomadas medidas rápidas e concretas para frear a escalada, uma série de contatos será interrompida", indicou o chanceler francês, Laurent Fabius, acrescentando que se, "a escalada não for freada antes de quinta-feira, estas medidas se tornarão efetivas".

O comissário europeu para a Política de Vizinhança, Stefan Fule, indicou no Twitter que a UE "condena firmemente a clara violação da soberania e integridade territorial da Ucrânia e a agressão das forças armadas da Rússia".


Com informações da AFP e Agência Estado


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