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Estado de Minas

Matteo Renzi presta juramento como primeiro ministro da Itália

Recebido com reservas pela mídia, gabinete passa nesta segunda-feira por votação no Parlamento


postado em 23/02/2014 00:12 / atualizado em 23/02/2014 07:34

Roma – Aos 39 anos, o líder do Partido Democrata (PD), Matteo Renzi, tornou-se nesse sábado o mais jovem primeiro-ministro da Itália. Um dia depois de aceitar o desafio de comandar o governo, ele prestou juramento no Palácio Quirinale como novo presidente do Conselho Italiano, seguido por sua equipe de 16 ministros, no primeiro gabinete paritário da história italiana. “A tarefa é difícil, mas estamos na Itália, vamos conseguir. Nosso compromisso é o de continuar sendo nós mesmos, livres e simples”, postou o ex-prefeito de Florença no Twitter, pouco antes da cerimônia.

Renzi, que obteve uma grande vitória em dezembro nas primárias do PD, assumiu o governo italiano no lugar do correligionário Enrico Letta, forçado a renunciar ao cargo após pressão dos colegas do partido, depois de passar 10 meses no poder com a promessa, não cumprida, de tirar o país da crise política e econômica na qual está imersa. O encontro entre os dois líderes de centro-esquerda foi gélido, demonstrando um mal-estar no partido.

Renzi nunca ocupou um cargo parlamentar, tampouco disputou antes uma eleição em nível nacional, mas é considerado um político de estilo ativo e reformador. Tido como ambicioso e com “fome de poder”, ele promete levar adiante a reforma eleitoral e constitucional, além de ampliar o mercado de trabalho e mudar o sistema de impostos nos próximos meses.

A lista de ministros escolhida por ele também é inovadora. Pela primeira vez na história daquele país, metade dos cargos ministeriais será ocupado por mulheres. Amanhã, o novo gabinete deverá ser submetido a um voto de confiança no parlamento. O novo governo, porém, é encarado com reservas pelos meios de comunicação italianos. “É o governo de apenas um homem. Muitos nomes novos, jovens, desconhecidos, mulheres. Um Executivo para um líder”, escreveu Ezio Mauro, diretor do jornal La Repubblica.

Entre os nomes de maior peso estão Angelino Alfano, chefe da Nova Centro-Direita (NCD), cujos senadores são essenciais para a sobrevivência do governo. Ele foi confirmado para a pasta do Interior, enquanto Pier Carlo Padoan foi nomeado para o Ministério da Economia e das Finanças.


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