O presidente egípcio destituído Mohamed Mursi será julgado, acusado de espionagem que serviu para a execução de ações consideradas terroristas, informa a agência oficial Mena.
Ao lado dele, serão julgados 35 dirigentes da Irmandade Muçulmana, da qual o ex-presidente islamita procede, como o guia supremo Mohamed Badie. Mursi permanece detido desde que foi derrubado em julho pelo exército e está sendo julgado por cumplicidade de assassinato de manifestantes.
Todos eles responderão por espionagem para organizações estrangeiras a fim de cometer ações terroristas no país, segundo a agência. Também é acusado de divulgação de segredos de Estado para um país estrangeiro, de financiamento de terrorismo e atentado contra a integridade territorial.
Mursi foi deposto em 3 de julho pelo exército depois que milhões de manifestantes pediram sua demissão por sua gestão à frente do país e por ter beneficiado, segundo eles, os interesses da Irmandade Muçulmana.
Desde então, seus seguidores protestam quase diariamente, desafiando uma repressão que causou mais de mil mortos e milhares de prisões nas fileiras islamitas.
Mursi permanece detido desde que foi deposto e está sendo julgado por cumplicidade no assassinato de manifestantes.
Seu julgamento deve ser retomado em 8 de janeiro.