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Estado de Minas

EUA acusam Assad de matar 1.429 em ataque químico


postado em 31/08/2013 08:49 / atualizado em 31/08/2013 08:51

Os Estados Unidos indicaram nesta sexta-feira (30) que estão prestes a iniciar um ataque limitado e de curto prazo contra a Síria, com o objetivo de retaliar o regime pelas explosões de armas químicas que mataram pelo menos 1.429 pessoas no dia 21 de agosto, segundo estimativa de Washington. O caminho para a ação militar foi pavimentado com a divulgação de um relatório do serviço de inteligência que responsabiliza autoridades ligadas a Bashar Assad pelo uso de gases proibidos e mortais contra a população civil.

Apesar de afirmar que ainda não tomou a “decisão final sobre as várias ações que podem ser adotadas”, o presidente Barack Obama deixou evidente sua intenção de atacar a Síria. A questão não é mais “se” a ofensiva ocorrerá, mas sim quando e como ela será realizada. Cinco navios de guerra americanos estão ancorados no leste do Mar Mediterrâneo, prontos para disparar mísseis contra o território sírio. De acordo com a imprensa do país, há 50 alvos já definidos.

Washington sustenta que sua intenção é punir Assad e reduzir sua habilidade de utilizar armas químicas no futuro.

Depois de dez anos de guerra no Afeganistão e no Iraque, o presidente reconheceu que há resistência ao envolvimento do país em mais um conflito e definiu os limites da ação: ela terá prazo para acabar, não levará à presença de tropas em território sírio e não buscará a deposição de Assad.

“Eu asseguro: ninguém é mais ressabiado em relação à guerra do que eu”, declarou Obama, que há dez anos se opôs à Guerra do Iraque iniciada por seu antecessor, George W. Bush. “Não estamos considerando um comprometimento em aberto.”

Putin cobra dos EUA provas de ataque químico pela Síria


O presidente russo Vladimir Putin pediu neste sábado aos Estados Unidos a apresentação de provas de que o regime sírio utilizou armas químicas no conflito."Sobre a posição de nossos amigos americanos, que afirmam que as tropas governamentais (sírias) utilizaram (...) armas químicas e dizem ter provas, então, que mostrem aos investigadores das Nações Unidas e ao Conselho de Segurança", declarou à imprensa. "Se eles não o fizeram, significa que não houve" ataque químico, acrescentou. "Em uma situação em que o Exército sírio estava em posição ofensiva (...) afirmar que o governo sírio usou armas químicas é absurdo", insistiu Putin.


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