Os egípcios aguardavam nesta quinta-feira a possível saída do ex-presidente Hosni Mubarak da prisão, depois que um tribunal ordenou a libertação condicional à espera do veredicto do julgamento pelo assassinato de manifestantes e por corrupção.
O primeiro-ministro interino do país, Hazem al-Beblawi, ordenou que, após a saída da prisão, Mubarak seja colocado em prisão domiciliar.
Na quarta-feira, um tribunal ordenou a libertação de Mubarak à espera do veredicto por corrupção e pela morte de alguns dos 850 manifestantes durante a revolta popular que o derrubou em 2011.
A decisão de libertar a Mubarak adicionou um elemento à agitação política que afeta o Egito desde que seu sucessor, o primeiro presidente eleito democraticamente, o islamita Mohamed Mursi, foi destituído por um golpe militar em 3 de julho.
A violência no país na última semana matou quase mil pessoas.
Ano passado, Mubarak foi condenado à prisão perpétua por cumplicidade na morte de manifestantes e por corrupção. O ex-presidente apelou e um novo julgamento foi ordenado.
Mesmo que seja libertado, Mubarak ainda enfrentará as acusações.
