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Estado de Minas

Dois jornalistas morrem em violência no Egito


postado em 14/08/2013 16:01 / atualizado em 14/08/2013 16:25

Um cameraman da TV inglesa, Sky News e o repórter de um jornal baseado em Dubai foram mortos durante a violência ocorrida no Egito, informaram seus empregadores. A Sky informou que Mick Deane, 61 anos, foi atingido por um tiro enquanto cobria a desintegração dos acampamentos de protestos no Cairo hoje. A empresa informou que o jornalista chegou a ser atendido pelos médicos, mas morreu logo depois. O restante da equipe não ficou ferida.

O jornal Golfo News, órgão oficial dos Emirados Árabes Unidos, informou em seu endereço na internet que a jornalista Habiba Ahmed Abd Elaziz, 26 anos, foi atingida por um tiro e morreu próximo à mesquita Rabaah al-Adawiya, no cairo, no momento em que as forças de segurança entraram em confronto com os apoiadores do presidente deposto, Mohammed Morsi. O jornal disse que a jornalista estava em férias e não cobria os protestos para a XPRESS, publicação que integra o grupo e para a qual ela trabalhava.

O diretor de notícias da Sky News Joh Ryley disse que Deane foi um jornalista brilhante e um mentor para muitos colegas. Deane trabalhou para a TV durante 15 anos nos Estados Unidos e Oriente Médio. Ele era casado e tinha dois filhos.

Inúmeras pessoas foram mortas em todo o Egito nesta quarta-feira nos conflitos violentos entre as forças de segurança e apoiadores de Morse. Vários jornalistas ficaram feridos ou foram detidos em meio à violência.

O primeiro-ministro do Reino Unido David Cameron, expressou tristeza quando soube das mortes e disse que seus pensamentos estão com a família e colegas das vítimas.

Outros jornalistas foram feridos durante os confrontos. A agência de notícia Reuters confirmou que a fotógrafa Asmaa Waguih levou um tiro na perna, mas está fora de perigo. Um fotógrafo da Associated Press que trabalhava perto da mesquita Rabaah al-Adawiya durante os conflitos foi atingido no pescoço por duas cápsulas de balas, informou o editor de fotografia da AP no Oriente Médio, Manoocher Deghati. O fotógrafo recebeu cuidados médicos e voltou ao trabalho, informou Deghati.


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