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Estado de Minas

Teologia da Libertação: Igreja superou 'doenças infantis', diz Francisco


postado em 27/07/2013 14:55

O Papa Francisco assinalou neste sábado que a Igreja brasileira aplicou bem o Concílio Vaticano II, para o que superou "doenças infantis", referindo-se à Teologia da Libertação, que nasceu na região.

"A Igreja brasileira recebeu e aplicou com originalidade o Concílio Vaticano II e o caminho percorrido, e, embora tenha tido que superar algumas doenças infantis, levou, gradualmente, a uma Igreja mais madura, generosa e missioneira", disse o Papa argentino em um discurso para cardeais e bispos brasileiros.

Para se referir a esta corrente teológica nascida há mais de quatro décadas na América Latina, o Papa usou uma expressão do líder revolucionário russo Vladimir Lenin, que, em 1920, publicou o livro "Esquerdismo, Doença Infantil do Comunismo".

O Brasil foi laboratório de diversas experiências após o Concílio Vaticano II, principalmente da Teologia da Libertação, que apontou para a renovação da mensagem central da religião católica em uma das regiões do planeta com maiores desigualdades.

O Vaticano, durante o pontificado de João Paulo II (1978-2005), acusou de marxista a Teologia da Libertação, por ressaltar a opção preferencial de Deus pelos pobres, e puniu vários sacerdotes ligados à mesma, como o brasileiro Leonardo Boff.

Como arcebispo de Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio criticou a Teologia da Libertação, embora se esperasse que, em sua viagem ao Brasil, fizesse algum gesto de reconciliação com esta corrente.

O Papa Francisco ratificou como prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé o bispo e teólogo alemão Gerhard Muller, que havia sido designado para o cargo por Bento XVI.

Muller escreveu em 2004, com o sacerdote peruano Gustavo Gutiérrez, pai da TL, o livro "Do Lado dos Pobres - A Teologia da Libertação", com reflexões sobre a contribuição da TL para a prática do catolicismo.


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