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Estado de Minas

Dilma critica incidente com avião de Morales na Europa


postado em 03/07/2013 17:34

A presidente Dilma Rousseff declarou, nesta quarta-feira, que está "indignada" com o incidente envolvendo o presidente boliviano, Evo Morales, que na véspera teve seu avião impedido de cruzar o espaço aéreo de vários países europeus.

Para Dilma, essa situação "compromete o diálogo entre os dois continentes".

"O governo brasileiro expressa sua indignação e repúdio ao constrangimento imposto ao presidente Evo Morales por alguns países europeus, que impediram o sobrevoo do avião presidencial boliviano por seu espaço aéreo, depois de haver autorizado seu trânsito", declarou Dima, em nota oficial.

A presidente disse ainda que a restrição a Morales atinge "toda a América Latina" e "compromete o diálogo entre os dois continentes e possíveis negociações entre eles". Dilma pediu "pronta explicação e correspondentes escusas por parte dos países envolvidos nesta provocação".

Dilma Rousseff afirmou que o "noticiado pretexto" para proibir o sobrevoo no espaço aéreo - a suposta presença de Edward Snowden no avião do presidente -, "além de fantasiosa (sic), é grave desrespeito ao Direito e às práticas internacionais e às normas civilizadas de convivência entre as nações".

Incorreu ainda, acrescentou Dilma, em "risco de vida para o dirigente boliviano e seus colaboradores".

O avião de Morales se viu forçado a aterrissar em Viena na terça-feira, depois que França, Portugal, Itália e Espanha negaram a ele a autorização de sobrevoo. A suspeita é de que ele pudesse estar viajando com o ex-analista de inteligência Edward Snowden.

Evo Morales, que já deixou a Europa, deve fazer uma breve escala técnica a caminho de La Paz e pousará em Fortaleza, nesta quarta-feira, informou à AFP uma fonte da Força Aérea brasileira.

O embaixador da Bolívia no Brasil, Jerjes Justiniano Talavera, reivindicou hoje uma manifestação de solidariedade por parte do Brasil diante do incidente.

Snowden, que é procurado pelo governo americano por revelar a existência de um programa secreto em larga escala dos Estados Unidos para espionar comunicações eletrônicas, pediu asilo em pelo menos 20 países. Ontem, o Brasil confirmou ter recebido o pedido, por intermédio de sua embaixada em Moscou. O Itamaraty informou à AFP que o pedido não será atendido.


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