(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Espanhóis se manifestam diante da Mango por drama em Bangladesh


postado em 07/05/2013 16:55

Com as mãos pintadas de vermelho, membros do sindicato espanhol UGT protestaram nesta terça-feira em frente a uma loja Mango em Barcelona para denunciar a marca que admitiu ter encomendado "amostras" produzidas no Rana Plaza, prédio que abrigava confecções do setor têxtil e que desabou matando mais de 740 pessoas em Bangladesh.

Para denunciar as condições de trabalho desumanas às quais eram submetidos os cerca de 3.000 trabalhadores empregados no edifício que ruiu como um castelo de cartas em 24 de abril próximo a Dacca, os manifestantes exibiram uma bandeira com as inscrições em vermelho: "Death, precarity and fashion work" (morte, insegurança e trabalho na moda).

Vestindo camisas manchadas com sangue falso, eles deitaram sobre um tapete vermelho, em homenagem às vítimas do pior desastre industrial da história de Bangladesh.

Centenas de sobreviventes bloquearam nesta terça-feira um dos acessos ao centro de Dacca para exigir o pagamento dos salários e de indenizações, enquanto o registro de vítimas do desabamento continua a crescer.

A maioria dos trabalhadores que trabalhavam para marcas ocidentais de vestuário recebia menos de 30 euros por mês, um nível de remuneração denunciado publicamente por ONGs e pelo papa Francisco.

Bangladesh é o segundo maior exportador mundial de produtos têxteis, depois da China. Essa indústria emprega mais de 40% da força de trabalho do país e é responsável por 80% de suas exportações.

Em 29 de abril, o grupo espanhol de 'prêt-à-porter' Mango insistiu que encomendou apenas amostras da empresa Phantom, proprietária de uma das confecções instaladas no prédio, agora em ruínas, em Savar, cidade a cerca de 30 km a noroeste da capital Dacca.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)