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Estado de Minas

Presidentes da Unasul debatem crise na Venezuela


postado em 19/04/2013 03:10

Os líderes da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) permaneciam reunidos na madrugada desta sexta-feira, em Lima, para analisar a crise provocada na Venezuela com a vitória do candidato chavista, Nicolas Maduro, por uma estreita margem de votos sobre o opositor Henrique Capriles, que rejeitou os resultados.

Encabeçada pela presidente Dilma Rousseff, a cúpula extraordinária em Lima reúne todos os presidentes sul-americanos, exceto o equatoriano Rafael Correa, que está na Europa, e conta com a presença de Maduro, cuja posse está prevista para esta sexta-feira.

A reunião teve uma alteração de rumo com a decisão do Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE) de auditar as urnas eletrônicas da eleição de domingo passado, vencida por Maduro por uma margem de apenas 265 mil votos.

A presidente do CNE, Tibisay Lucena, informou que "com base no que é permitido na legislação eleitoral, foi decidido ampliar a auditoria de verificação (...) para analisar 46% das urnas 'de garantia' que não foram auditadas no dia da eleição".

O CNE já havia auditado 54% das urnas 'de garantia' e Lucena explicou que, para que a auditoria envolva 100% das urnas de 'garantia' - que guardam os comprobantes físicos emitidos contra cada voto eletrônico - será selecionada "uma amostra" de 46% das urnas ainda não auditadas no domingo passado, e que o processo durará 30 dias.

Lucena destacou que e recontagem não envolverá 100% dos votos, como pretendia Capriles, que contesta a vitória de Maduro e aponta uma série de irregularidades no processo eleitoral.

Capriles concordou com a decisão ao afirmar que "o comando Simón Bolívar (da campanha da oposição) aceita o que o CNE anunciou em cadeia de rádio e televisão ao país".

"Vamos estar presentes nesta auditoria", afirmou Capriles, que não reconheceu os resultados e pressionava o governo desde o domingo com manifestações nas ruas e 'panelaços'.

"Consideramos que nestas 12 mil urnas (que serão abertas para auditoria) estão os problemas. Poderemos perfeitamente mostrar ao país a verdade", disse Capriles, que felicitou seus seguidores pela luta até a decisão do CNE.

A Unasul é integrada por Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Venezuela, Uruguai, Venezuela e Suriname. Paraguai está suspenso do bloco desde o ano passado devido ao impeachment relâmpago do então presidente, Fernando Lugo.


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