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Estado de Minas

ONU suspende patrulhas nas Colinas de Golã


postado em 13/03/2013 16:55

A ONU suspendeu as patrulhas realizadas pela força de manutenção de paz nas Colinas de Golã por temer que outros países retirem seus membros devido aos efeitos do conflito na Síria neste território, informaram diplomatas nesta quarta-feira.

Canadá, Japão e Croácia retiraram seus contingentes nos últimos meses, deixando unicamente os das Filipinas, Áustria e Índia.

"Existe o risco de que todos partam. E se todos partirem, então a missão entrará em uma crise definitiva", indicou um diplomata da ONU. "Já não estão fazendo patrulhas. Foram fechados alguns postos de observação", explicou.

O sequestro de 21 filipinos membros da Força das Nações Unidas de Observação da Separação (FNUOD), encarregada desde 1974 por assegurar o cessar-fogo entre Israel e a Síria nas Colinas de Golã, aumentou os temores sobre a segurança na região.

O governo filipino declarou que iria revisar suas atividades na região após o sequestro. A Áustria também já havia manifestado sua preocupação à ONU, segundo diplomatas.

Sem detalhar as atividades da FNUOD, o porta-voz das operações de manutenção de paz da ONU, Kieran Dwyer, reconheceu a crescente preocupação e informou que as mudanças no funcionamento da força haviam começado há vários meses.

A missão deve avaliar "a maneira como trabalha para que as tropas se mantenham a salvo e as tarefas mais importantes sejam levadas adiante", disse Dwyer à AFP.

Desde 1967, Israel ocupa 1.200 km2 das Colinas de Golã anexadas a seu território em 1981, decisão que nunca foi reconhecida pela comunidade internacional. A Síria continua a controlar os 510 km2 restantes.


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