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Estado de Minas

Chávez agradece "lealdade" das Forças Armadas


postado em 16/01/2013 19:22 / atualizado em 16/01/2013 19:32

Chávez, em março de 2012(foto: JUAN BARRETO / AFP)
Chávez, em março de 2012 (foto: JUAN BARRETO / AFP)

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, hospitalizado em Havana há mais de um mês, agradeceu à Força Armada Nacional Boliviariana (FANB) "por tanta lealdade e amor" para com ele, informou nesta quarta-feira o vice-presidente, Nicolás Maduro, em uma cerimônia militar em Caracas.

"Nos disse para transmitir do seu coração à FANB todo seu agradecimento por tanta lealdade de vocês para com o 'comandante', um soldado humilde desta pátria", disse Maduro ao citar a conversa que manteve na noite de terça-feira com o ministro da Ciência e genro de Chávez, Jorge Arreaza, que permanece em Havana ao lado do presidente.

"Obrigado a todos e a todas por tanta lealdade e tanto amor", agradeceu Maduro em um ato na Academia Militar.

Maduro - nomeado por Chávez seu herdeiro político caso não possa retomar o poder após a quarta operação contra um câncer - retornou de Cuba na noite de segunda-feira, onde constatou que o estado de saúde do presidente "está progredindo".

Chávez, reeleito no dia 7 de outubro passado para um terceiro mandato consecutivo de seis anos, deveria tomar posse no dia 10 de janeiro, mas o Tribunal Supremo de Justiça permitiu um adiamento e concluiu pela vigência do atual governo.

Na cerimônia militar desta quarta-feira, na qual a FANB entregou ao governo suas propostas para o Plano Socialista da Pátria no período 2013-2019, o ministro da Defesa, almirante Diego Molero, assegurou que "as soldados e os soldados da pátria acatam e farão cumprir a decisão do TSJ".

"A FANB apoiará os poderes e as instituições do estado socialista e revolucionário em cumprimento da decisão" do TSJ, "ao tempo que ratifica sua subordinação e lealdade incondicional, agora mais do que nunca, ao comandante Hugo Chávez Frías", destacou Molero em um discurso.

Molero considerou que tal decisão "fixa uma posição firme e afasta as obscuras pretensões de grupos radicais que buscam criar o caos e subverter a ordem interna", em referência a supostos planos de desestabilização por parte de alguns setores da oposição.


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