Extremistas islâmicos desfecharam nesta quarta-feira um ataque contra o campo de gás natural de Ain Amenas, no sul da Argélia, e estão mantendo 41 reféns estrangeiros, incluídos sete norte-americanos, declarou um porta-voz dos militantes a dois websites de notícias da Mauritânia. Mais cedo, foi informado que os extremistas vinham do Mali, mas não está clara a nacionalidade dos agressores. A petrolífera britânica British Petroleum (BP) confirmou que extremistas ainda ocupam o campo de Ain Amenas. Pelo menos um cidadão britânico foi morto no ataque. Um outro estrangeiro também teria sido, além de um guarda argelino.
Um britânico estava entre os dois estrangeiros mortos nesta quarta-feira, em uma ação contra um ônibus que transportava engenheiros perto do campo de gás natural, reportou a mídia estatal argelina. Pelo menos seis pessoas ficaram feridas no ataque. Mais cedo, o governo argelino havia comunicado que outro estrangeiro foi morto no atentado, informa a agência France Presse (AFP).
"Uma segunda pessoa, um cidadão britânico, morreu no ataque terrorista conduzido na manhã de quarta-feira em Tigantourine", informou a agência APS, ao citar funcionários locais no Saara. O Escritório do Exterior, a chancelaria britânica, não confirmou que um britânico foi morto no incidente, que aconteceu perto do campo de Ain Amenas, a 60 quilômetros com a fronteira com a Líbia. O campo de gás natural é operado pela British Petroleum (BP), pela estatal argelina Sonatrach e pela norueguesa Statoil. A empresa japonesa JGC Corp presta serviços ao campo. A agência estatal de notícias da Argélia disse que um guarda foi morto durante o ataque e sete outros ficaram feridos, incluindo dois estrangeiros.