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Estado de Minas

EUA garantem que seguirão comprometidos com a segurança do Afeganistão


postado em 10/01/2013 19:07 / atualizado em 10/01/2013 20:07

(foto: JEWEL SAMAD / AFP)
(foto: JEWEL SAMAD / AFP)
Os Estados Unidos tentaram dar nesta quinta-feira garantias ao presidente afegão, Hamid Karzai, de que manterão o compromisso com seu país, apesar de já pensarem em uma retirada maciça de suas tropas em 2014.

Após una cerimônia militar em honra a Karzai perto do Pentágono, o secretário de Defesa, Leon Panetta, disse ao seu "distinto visitante" que mais de 10 anos de guerra haviam pavimentado o caminho para que o Afeganistão possa se manter sozinho.

"Após um longo difícil passado, finalmente estamos, acredito eu, no último capítulo do estabelecimento da soberania do Afeganistão, que poderá se governar e garantir sua própria segurança no futuro", afirmou Panetta.

"Nós nos sacrificamos juntos, alimentando um vínculo que não poderá ser rompido", acrescentou.

O presidente afegão agradeceu aos Estados Unidos e "aos demais aliados por terem fornecido ao Afeganistão a assistência de que necessitou nestes últimos dez anos".

"Estou seguro de que (...) Afeganistão e Estados Unidos acertarão as modalidades de um acordo bilateral sobre segurança que contemple os interesses" dos dois países, ressaltou o mandatário afegão.

Altos funcionários de ambos os países informaram nos últimos dias que durante a visita de Karzai, que começou na terça, será tomada uma decisão sobre o número de soldados americanos que permanecerão no Afeganistão após as operações da Otan no final de 2014.

Enquanto Karzai espera que as tropas americanas se mantenham no país para apoiar os soldados locais, as autoridades americanas desejam deixar entre 3.000 e 9.000 soldados para impedir que os militantes da Al-Qaeda voltem ao poder e que os talibãs tomem a capital Cabul.

O número de soldados estrangeiros no Afeganistão é de 100.000 homens. Destes, 68.000 são americanos.

As forças de combate estrangeiras devem deixar o Afeganistão até o final do ano que vem, pouco mais de uma década depois do início da invasão que derrubou o regime talibã em 2001, mas o país continua assolado pela violência islamita.

No entanto, a pressão cresce para que Obama ponha um ponto final a esta guerra, em meio a fortes cortes orçamentários em detrimento da defesa.

Karzai se reunirá no final desta quinta com a secretária de Estado, Hillary Clinton, e na sexta será o primeiro mandatário estrangeiro a ser recebido por Barack Obama na Casa Branca em seu novo mandato.


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