Os juízes de instrução franceses responsáveis pelo processo sobre a morte em 2004 do líder palestino Yasser Arafat ouviram o depoimento, em meados de setembro, da viúva Souha Arafat, que suspeita de envenenamento.
Souha Arafat, que mora em Malta, viajou a Nanterre, periferia de Paris, para uma "audiência de confirmação" da ação judicial apresentada em 31 de julho, segundo uma fonte judicial.
Procurada, a presidência do tribunal de Nanterre não comentou a informação.
A tese de envenenamento do dirigente palestino, cuja morte, em 11 de novembro de 2004 no hospital militar francês de Percy, jamais foi esclarecida, ressurgiu depois da exibição de um documentário da Al-Jazeera em julho.
O canal de televisão com sede no Qatar enviou para análise mostras dos bens pessoais de Arafat. Um laboratório especializado de Lausanne (Suíça) detectou "uma quantidade anormal de polônio".