Autoridades japonesas prenderam dois integrantes da Marinha dos EUA que teriam ligação com um suposto estupro ocorrido em Okinawa - um incidente que ameaça criar tensão na cooperação militar entre Washington e Tóquio. As relações militares entre os EUA e o Japão foram testadas nas últimas semanas por conta da oposição à mobilização de pessoal e equipamentos militares dos EUA em Okinawa. As prisões podem agravar a oposição da ilha japonesa à presença militar norte-americana.
O governador de Okinawa, Hirokazu Nakaima, que se tornou nos últimos meses, um crítico cada vez mais duro da presença militar norte-americana na ilha, visitará nesta quarta-feira a Embaixada dos EUA em Tóquio, bem como os ministérios do Exterior e da Defesa, para apresentar queixas formais, disse um assessor. O governador considera o incidente como "uma situação grave e imperdoável", completou o assessor. Em Washington, autoridades disseram que era muito cedo para avaliar as consequências do suposto incidente, sobre o qual o secretário de Defesa, Leon Panetta, já fora informado. As autoridades americanas expressaram a esperança de que a revolta dos cidadãos de Okinawa diminua, já que o Japão será responsável pela investigação e acusação dos supostos envolvidos.
O texto diz que o governo dos EUA "está extremamente preocupado com as recentes alegações de má conduta por dois membros de sua força." E conclui: "estamos comprometidos a cooperar plenamente com as autoridades japonesas em sua investigação." No caso atual as autoridades americanas fazem questão e dizer que os investigadores japoneses estão na liderança, e que os EUA só estão dando apoio