O primeiro-ministro italiano, Mario Monti, contará com o apoio do partido de Silvio Berlusconi para aplicar sua estratégia de controle do déficit público. Monti conversou hoje com Angelino Alfano, secretário-geral do Partido Povo da Liberdade (PDL, na sigla em italiano), e afirmou que as propostas do PDL estão alinhadas com os objetivos do governo.
Monti planeja cortar gastos avaliados em 4,5 bilhões de euros extras neste ano, projeto aprovado ontem na Câmara dos Deputados. Esse montante soma-se ao pacote de austeridade do governo que prevê redução de custos de 10,5 bilhões de euros. As economias feitas a partir dos cortes aumentarão para 10,9 bilhões de euros em 2013 e 11,7 bilhões de euros em 2014.
Para Alfano, que garantiu o apoio do PDL ao governo no Parlamento, o corte da dívida deve ser a prioridade do primeiro-ministro nos próximos meses. "Nós somos pessoas sérias e leais e queremos fazer o que a Itália precisa agora", disse.
As novas medidas para economizar dinheiro incluem reduções nos gastos com saúde e uma diminuição gradual do número de funcionários empregados no setor público.
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Itália: Berlusconi apoia Monti em corte de gastos
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