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Estado de Minas

Falta de eleitor deve invalidar impeachment na Romênia


postado em 29/07/2012 19:21

Os romenos votaram neste domingo para decidir sobre a saída do impopular presidente Traian Basescu, de 60 anos. Mas, por falta de comparecimento do eleitoral, Basescu pode permanecer no cargo. Os rivais de Basescu no governo tentam derrubá-lo pela segunda vez em cinco anos. A acusação é de que o populista violou a Constituição do país ao interferir nos negócios do governo, favorecer parceiros e utilizar o serviço secreto contra seus inimigos.

O presidente suspenso afirmou neste domingo que os eleitores "rejeitaram um golpe" ao não se apresentaram para validar o impeachment aprovado pelo parlamento. A Romênia exige que mais da metade do eleitorado total compareça para que o referendo seja válido. As urnas fecharam às 17 horas de Brasília, mas, apenas três horas antes, 37,67% do eleitorado havia comparecido para decidir sobre o futuro do presidente.

Basescu, que foi capitão e cuja popularidade despencou em meio aos problemas políticos do país, afirmou que é vítima de uma vingança política e pediu que seus apoiadores boicotem a votação - uma tática que pode ajudá-lo a sobreviver politicamente.

Os tumultos políticos prejudicaram a credibilidade da Romênia. Estados Unidos e União Europeia expressaram dúvidas sobre o respeito do governo de esquerda pela independência do Poder Judiciário. Críticos acusam o primeiro-ministro Victor Ponta - também envolvido em um escândalo de plágio - de orquestrar a crise política como parte de uma tentativa de tomada de poder.

O parlamento, dominado pelos aliados de Ponta, aprovou o impeachment de Basescu no início do mês, estabelecendo o referendo nacional deste domingo para decidir seu futuro. As urnas abriram às 7 horas no horário local (1 hora em Brasília). Cerca de 18 milhões de romenos poderiam votar, inclusive os que vivem no exterior.

A expectativa era de que a maioria decidisse por impedir Basescu de continuar no cargo. Basescu é presidente da Romênia desde 2004. Foi impedido pelo parlamento em 2007, mas sobreviveu ao referendo nacional.


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