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Estado de Minas

Síria pode sofrer sanções mais brandas se proposta de europeus for adiante na ONU


postado em 28/09/2011 09:36 / atualizado em 28/09/2011 12:47

Os representantes dos países europeus propuseram nessa terça-feira à noite uma nova resolução à Síria na Organização das Nações Unidas (ONU). A proposta é mais amena do que as apresentadas anteriormente. Pela proposta, a ameaça de restrições ao governo do presidente sírio, Bashar Al Assad, só ocorrerá se o país não encerrar a repressão aos protestos populares.

A nova resolução põe fim à exigência de adotar sanções imediatas contra o governo sírio. Com a proposta, os europeus esperam o apoio da China e da Rússia, tradicionais aliadas da Síria, que se opõem à adoção de novas restrições. Diplomatas ocidentais informam que pretendem votar a resolução até o fim desta semana.

A decisão dos europeus ocorre no mesmo momento em que o ministro das Relações Exteriores da Síria, Walid Al Moualem, responsabiliza os países ocidentais pelo agravamento da crise. Segundo ele, há ações externas que tentam manipular líderes populares em atos contra o governo.

Desde o começo deste ano, Assad enfrenta manifestações diárias que contestam seu governo. Em reação, o presidente determinou a repressão aos manifestantes. Moualem disse ainda que a onda de violência na Síria acompanha as decisões sobre sanções ao país lideradas pelos Estados Unidos e pela União Europeia. De acordo com ele, as restrições impostas pela comunidade internacional ameaçam “a subsistência do povo sírio”.

De acordo com dados de organizações não governamentais, cerca de 2,6 mil pessoas morreram na Síria em decorrência dos confrontos. Jornalistas estrangeiros não têm autorização para entrar na região.


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