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Estado de Minas

Debate sobre morte de Winehouse ainda causa polêmica


postado em 29/07/2011 16:53 / atualizado em 29/07/2011 17:22

(foto: REUTERS/Nacho Doce/Files )
(foto: REUTERS/Nacho Doce/Files )

A notícia divulgada na quinta-feira pelo jornal britânico The Sun de que a família de Amy Winehouse acredita que a cantora morreu, no último sábado, por conta da abstinência ao álcool não convence especialistas em alcoolismo. O tema é polêmico: o médico psiquiatra Sérgio Glock afirma categoricamente que a abstinência não chega a matar uma pessoa, mas a psicóloga Sonia Breda diz que a falta de uma substância no corpo de um dependente químico pode, sim, levar ao óbito. Ambos afirmam, porém, não acreditar que este seja o real motivo da morte da cantora de 27 anos.

De acordo com Glock, a abstinência não mata, mas ela pode levar a uma doença relacionada ao vício, chamada delirium tremens, que induz o paciente a uma falência orgânica. Ele acredita que a informação divulgada pela família de Amy Winehouse tem por objetivo "abrandar" a situação na qual chegou a artista com seu vício em bebidas alcoólicas e drogas.

"A desculpa é para dizer que ela tentou. Provavelmente não foi isso", diz, lembrando que a cantora apresentava um quadro de anorexia. "Qualquer droga pode ter levado ela à arritmia cardíaca e à morte", afirma. "Não existe caso de abstinência que mata."

A psicóloga Sonia Breda, no entanto, diz que a possibilidade da abstinência levar à morte existe por conta do sintoma de taquicardia provocado no paciente, que pode levá-lo a uma crise.

"O sistema nervoso nota a falta de uma substância na qual ele está acostumado e dispara os sintomas de abstinência, como sudorese, aumento da respiração e da pressão arterial e taquicardia", afirma. "Mas é raro acontecer", completa. Por ser tão incomum, ela acredita que a cantora britânica teve uma overdose. "Amy quase não apresentava abstinência porque ela não ficava um bom período sem qualquer substancia no corpo", explica.


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