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Estado de Minas

Ex-presidente Mubarak está em coma, diz TV do Egito


postado em 17/07/2011 15:23 / atualizado em 17/07/2011 17:44

Foto do ex-ditador em maio de 2010 quando ainda era presidente do Egito(foto: AMR ABDALLAH DALSH)
Foto do ex-ditador em maio de 2010 quando ainda era presidente do Egito (foto: AMR ABDALLAH DALSH)
O ex-presidente do Egito Hosni Mubarak está em coma, noticiou a televisão estatal neste domingo citando seu advogado. Ele encontra-se em custódia em um hospital no resort de Sharm el-Sheikh. "O ex-presidente está em coma total após sua saúde ter se deteriorado repentinamente", noticiou o canal.

O chefe do hospital localizado no resort Sharm el-Sheikh negou que o ex-presidente do Egito Hosni Mubarak esteja em coma, como foi informado pela TV estatal e reproduzidas pela agência Dow Jones. Mais cedo, o advogado do ex-ditador, Farid el-Deeb, tinha dito à TV que seu cliente estava "em coma profundo, depois que sua saúde se deteriorou repentinamente". De acordo com a Associated Press, Assem Azzam, chefe da equipe que supervisiona a saúde Mubarak negou também que ele tenha sofrido um acidente vascular cerebral (AVC) como foi noticiado por algumas agências.

De acordo com Azzam, Mubarak, de 83 anos, sofreu uma queda repentina de pressão, sentiu tontura, mas agora sua condição é estável. O ex-presidente do Egito está internado num hospital no resort de Sharm el-Sheikh, na região do Mar Vermelho.

Segundo uma declaração antiga do um outro advogado, Farid Al Di, o ditador sofre de um câncer no estômago. Mubarak "tem um câncer de estômago e os tumores se multiplicam", afirmou ele no mês passado. Em agosto deveria começar o julgamento de Mubarak e seus filhos pela sangrenta repressão de manifestantes e corrupção no Egito.

O ex-chefe de Estado, de 83 anos, está hospitalizado desde 13 de abril devido a problemas cardíacos surgidos durante um interrogatório, sofreu em março de 2010 uma ablação da vesícula biliar e teve retirada um pólipo do duodeno em uma clínica de Heidelberg, na Alemanha.

Mubarak foi expulso do poder em 11 de fevereiro por uma revolta popular após três décadas no poder. Segundo o balanço oficial, 846 pessoas morreram durante os 18 dias que durou a revolta que levou à sua demissão. Se fosse declarado culpado, poderia ser condenado à pena de morte, segundo o ministro da Justiça Abdel Azis Al Guindi.


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