O presidente do movimento islamita tunisiano Ennahda (Renascimento), Rached Ghannuchi, anunciou nesta segunda-feira que seu partido se retirou de forma definitiva da comissão encarregada de comandar as reformas depois da queda do regime de Zine El Abidine Ben Ali. "A comissão acredita possuir uma legitimidade popular, mas não conta com ela", declarou Ghannuchi em uma coletiva de imprensa na Túnisia, reprovando principalmente sua "condescendência".
Ennahda suspendeu na semana passada sua participação nos trabalhos da comissão e indicou que essa decisão poderia ser definitiva. A "alta instância para a realização dos objetivos da revolução, a reforma política e a transição democrática", presidida por Yadh Bin Achur, foi criada no fim de fevereiro para delinear as futuras instituições da Tunísia depois da revolução que derrubou o presidente Ben Ali, em 14 de janeiro.
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Islamitas tunisianos se retiram da comissão de reformas
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