
O governo alemão foi duramente criticado pela forma como lidou com o caso. Inicialmente, as autoridades do país haviam responsabilizado pepinos importados da Espanha como a fonte da contaminação pela E.coli, mas testes não comprovaram a contaminação nos legumes. No último fim de semana, uma fazenda produtora de brotos de feijão próxima de Hamburgo foi apontada como a origem da contaminação, mas até o momento os testes não indicaram a ligação.
O caso provocou grandes perdas aos produtores agrícolas europeus. A Rússia, principal mercado para os legumes e verduras da União Europeia, anunciou na semana passada a proibição da importação desses produtos.
Nessa terça-feira, a União Europeia propôs um fundo de 150 milhões de euros (R$ 347 milhões) para compensar os produtores pelas perdas.
Mas ministros da Agricultura dos países do bloco dizem que é necessário mais e pedem uma compensação total aos produtores pelas perdas, estimadas em até 417 milhões de euros (R$ 962 milhões) por semana.
