
“Provavelmente não vai acontecer nenhuma fatalidade no Japão nem aumento da incidência de câncer. Houve a evacuação do local por uma questão de segurança. Nenhuma exposição pessoal chegou a 100 milisievert”, disse fazendo referência à unidade que mede os efeitos biológicos da radiação.
Segundo ele, a faixa em que há risco de contaminação fica entre 50 e 800 milisievert. “Nessa faixa pode vir a ocorrer um câncer, quando a célula não é morta, mas sofre mutação, em geral, em períodos longos, de dez a vinte anos”, disse. E alertou que o risco de morte ocorre quando a faixa de milisievert está em 4,5 mil. “É um efeito clínico imediato. Daí em diante, os efeitos correm em curtíssimo prazo. De horas a semanas”, explicou.
Odair Gonçalves participou de audiência pública na Câmara para discutir a questão nuclear brasileira.
