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Estado de Minas

Terremoto de 6,1 graus de magnitude atinge o Nordeste do Japão


postado em 19/03/2011 10:57 / atualizado em 19/03/2011 11:02

Membros das forças armadas japonesas carregam corpo em Kesennuma neste sábado(foto: REUTERS / Damir Sagolj)
Membros das forças armadas japonesas carregam corpo em Kesennuma neste sábado (foto: REUTERS / Damir Sagolj)
O Japão foi atingido neste sábado (horário de Brasília), na região de Ibaraki, no nordeste do país, por um terremoto de 6,1 graus na escala Richter. Os tremores ocorreram oito dias depois do pior terremoto da história do Japão, que chegou a 9 graus de magnitude. Os tremores ocorreram por volta das 7 horas (horário de Brasília). A Agência Meteorológica do Japão informou que os tremores deste sábado podem provocar algumas %u201Calterações menores%u201D no nível do mar, mas que não se espera a formação de tsunamis. As autoridades de Ibaraki informaram que não há notícia de vítimas nem danos maiores. Na região de Fukushima, onde houve vazamentos e explosões nucleares na usina, equipes técnicas tentam restabelecer a alimentação elétrica em quatro dos seis reatores de geração. Esta etapa é considerada importante para tentar reativar os sistemas de refrigeração das instalações. A alimentação dos reatores 1 e 2, prevista para ser religada hoje, deverá ser ativada apenas no domingo, devido ao fato de serem necessárias muitas verificações, indicou a Agência de Segurança Nuclear. "Se não encontrarmos qualquer problema nas instalações, a energia elétrica pode ser restabelecida até amanhã [domingo]", disse o porta-voz da Agência de Segurança Nuclear, Fumiaki Hayakawa. O restabelecimento da eletricidade é essencial para religar as bombas que fornecem água ao sistema de refrigeração dos reatores. Os danos provocados pelo tsunami que se seguiu ao sismo impediram a distribuição da corrente elétrica - que permite arrefecer o combustível irradiado que se encontra no interior dos reatores, bem como o que está armazenado nos depósitos de esfriamento. Os estragos no sistema de resfriamento provocaram emissões radioativas para a atmosfera, que podem agravar-se caso as bombas não sejam rapidamente repostas em funcionamento.


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