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Estado de Minas

Japão rejeitou ajuda dos EUA após acidente nuclear


postado em 18/03/2011 07:14 / atualizado em 18/03/2011 08:08

O balanço pode aumentar, já que o número de desaparecidos chega a 10.354 e há poucas esperanças de encontrar sobreviventes(foto: AFP PHOTO / Go TAKAYAMA)
O balanço pode aumentar, já que o número de desaparecidos chega a 10.354 e há poucas esperanças de encontrar sobreviventes (foto: AFP PHOTO / Go TAKAYAMA)


O Japão rejeitou a ajuda técnica dos Estados Unidos logo após o acidente nuclear de Fukushima, há uma semana, provocado por um tsunami, revela nesta sexta-feira o jornal Yomiure Shimbun.

Depois do acidente, os Estados Unidos ofereceram ajuda imediata às autoridades japonesas, informou ao jornal um alto membro do Partido Democrata do Japão, no poder.

Segundo o jornal, os Estados Unidos propuseram ajuda para desmantelar os reatores danificados na central administrada pela Tokyo Electric Power (TEPCO) em Fukushima, 250 km a nordeste de Tóquio.

O governo japonês e a TEPCO rejeitaram a oferta estimando que "era muito cedo para adotá-la", acreditando ser possível reparar os sistemas de refrigeração.

Segundo o jornal, alguns membros do governo e do partido acreditam que a crise nuclear poderia ter sido evitada se o governo do premier Naoto Kan aceitasse a oferta americana.

Mortos

Segundo o último balanço do governo japonês, foram confirmados 6.405 e 10.259 desaparecidos. O número de feridos é de 2.409.

Reator 3 de Fukushima

Confira o infográfico sobre o risco da radiação nuclear


Sete dias após a tragédia, as chances de se encontrar pessoas entre os escombros com vida são cada vez menores, e o número de mortos deve subir diariamente.

As autoridades japonesas iniciaram nesta sexta-feira operações destinadas a resfriar o combustível do reator 3 da central de Fukushima, com uso de caminhões-tanque.

Pelo menos sete veículos das Forças de Autodefesa (nome oficial do Exército japonês) vão trabalhar em rodízio para jogar dezenas de toneladas de água no local para impedir que as barras de combustível entrem em fusão e evitar assim um acidente nuclear de grandes proporções. "Os caminhões das Forças de Autodefesa começaram a jogar água no reator 3", confirmou à AFP uma fonte do ministério da Defesa.

A central de Fukushima, situada 250 km ao nordeste de Tóquio, foi danificada pelo terremoto de 9 graus e posterior tsunami que devastaram parte da costa leste do país na sexta-feira da semana passada. Não há planos para o uso de helicópteros nesta sexta-feira.


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