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Estado de Minas

Obama e Dilma deverão destacar educação, ciência, tecnologia e inovação


postado em 17/03/2011 07:32

Parcerias nas áreas de educação, ciência, tecnologia e inovação, assim como acordos econômicos e comerciais, deverão dominar as conversas do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, com a presidenta Dilma Rousseff no próximo sábado (20). Os assuntos terão destaque no comunicado conjunto que será feito pelos dois presidentes.

Os assessores brasileiros e norte-americanos finalizam nove textos que deverão ser assinados estabelecendo acordos, memorandos e comunicados comuns. Dilma e Obama farão uma declaração conjunta à imprensa no fim da manhã de sábado, depois da reunião das duas delegações.

Um dos destaques da declaração conjunta será a implementação de esforços para parceria entre a Agência Espacial dos Estados Unidos, a Nasa, e a correspondente brasileira, além de pesquisas na área de combustíveis de aviação, que eliminam menos dióxido de carbono na atmosfera.

Para os norte-americanos, as pesquisas brasileiras na área de desenvolvimento sustentável estão avançadas, principalmente no setor de biocombustíveis de segunda geração, como o etanol e o biodiesel. Os norte-americanos se interessam por tecnologias que utilizam sobras de cascas para produção.

Na relação de acordos há ainda um dos mais esperados pelo setor empresarial brasileiro. É o Tratado de Cooperação Econômica (Teca) que define um mecanismo bilateral, em nível ministerial, para que as barreiras ao comércio e aos investimentos nos Estados Unidos e no Brasil sejam discutidas e resolvidas.

Inicialmente, estavam previstos de 15 a 20 acordos, protocolos, memorandos de entendimento e parcerias, mas esse número caiu para nove, depois de uma série de reuniões entre norte-americanos e brasileiros nos últimos dias. Os principais entraves nas negociações se referiam a consensos nas áreas jurídica, técnica e política.

Um dos temas que deve ficar para uma próxima etapa de negociações é o que se refere à Previdência Social de brasileiros que moram nos Estados Unidos. O objetivo era garantir a transferência dos investimentos feitos por eles em território norte-americano, caso regressem para o Brasil. Mas, até nesta quinta-feira, o texto final ainda estava em discussão.


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