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Estado de Minas

Países divergem no Conselho de Segurança sobre zona de exclusão aérea na Líbia


postado em 10/03/2011 15:04

(foto: UN PHOTO / Mark Garten)
(foto: UN PHOTO / Mark Garten)
O Conselho de Segurança da ONU vai esperar o término das reuniões da Liga Árabe e da União Africana antes de votar a criação de uma eventual zona de exclusão aérea na Líbia, anunciaram nesta quinta-feira diplomatas, revelando a existência de divergências dentro do Conselho. "Há uma divisão profunda" entre os membros do Conselho de Segurança da ONU sobre o assunto, informou um diplomata árabe que preferiu não se identificar. A China e a Rússia são contra qualquer ação do Conselho que possa significar uma intervenção militar, explicaram diplomatas. Franceses e britânicos redigiram um projeto de resolução, mas ainda não passaram o texto para os outros treze países membros do Conselho. A França foi o primeiro país a reconhecer o órgão de oposição ao regime do coronel Muamar Kadhafi, o Conselho Nacional de Transição (CNT), como "representante legítimo do povo líbio". "Estudamos todas as opções, realmente. Mas devemos também levar em consideração a realidade do Conselho de Segurança", destacou à imprensa o embaixador da França na ONU, Gérard Araud. "Os próximos dias serão muito importantes já que faremos muitas reuniões de alto nível, a Liga Árabe e a União Africana também", acrescentou. "Veremos o que esses grupos vão fazer e se nós podemos considerar a possibilidade de ir ante o Conselho de Segurança", acrescentou. "Creio que até o início da semana que vem, saberemos o que será possível e o que não será", explicou. Ao ser questionado sobre uma resolução de zona de exclusão aérea, Araud informou que "no momento atual, as coisas não estavam maduras". "Temos nossos pontos de vista nacionais que foram expressos pelo presidente Sarkozy, veremos se os outros países compartilham da nossa posição", completou. O Conselho de Segurança já aplicou, no dia 26 de fevereiro, severas sanções contra o regime do coronel Kadhafi, incluindo uma proibição de viagem, congelamento dos bens do líder líbio e próximos, além de um embargo de armamentos.


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