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Estado de Minas

Obama fala com rei do Bahrein e condena repressão


postado em 19/02/2011 07:41 / atualizado em 19/02/2011 07:43

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, conversou nesta sexta-feira com o rei do Bahrein, Hamad Ben Isa Al Khalifa, e condenou a violência das forças do governo contra manifestantes, que já deixou quatro mortos e 200 feridos.

Segundo a Casa Branca, Obama advertiu que a estabilidade do reino, que abriga o quartel-general da V Frota dos EUA, depende de um processo de reformas políticas. "O presidente Obama conversou com o rei Hamad ben Isa Al Khalifa esta noite para discutir a atual situação" no Bahrein, assinalou a Casa Branca.

Obama "reafirmou que condena a violência utilizada contra os manifestantes pacíficos, e exigiu do governo do Bahrein que mostre moderação e puna os responsáveis pela violência". "Como sócio de longa data do Bahrein, o presidente disse que os Estados Unidos acreditam que a estabilidade do país depende do respeito aos direitos universais do povo barenita e de um processo significativo de reforma...".

Mais cedo, Obama já havia condenado a utilização da violência contra manifestantes pacíficos no Bahrein, Líbia e Iêmen. "Estou profundamente preocupado com as informações sobre a violência no Bahrein, Líbia e Iêmen. Os Estados Unidos condenam o uso da violência por governos contra protestos pacíficos nestes países e onde mais possa ocorrer".

"Expressamos nossas condolências às famílias e amigos dos que morreram durante as manifestações". "Os Estados Unidos convocam os governos de Bahrein, Líbia e Iêmen a mostrar contenção em suas respostas aos protestos pacíficos e a respeitar os direitos de seus povos".

Uma semana após a queda do presidente Hosni Mubarak no Egito, os distúrbios no Bahrein deixaram o governo americano dividido entre os líderes autocratas aliados e os manifestantes que pedem suas renúncias.

O governo alega que cada um dos países do Oriente Médio onde ocorreram revoltas é um caso distinto, mas afirma que advogará em todos os casos a favor dos direitos de reunião e de se manifestar pacificamente.


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