Dois irmãos suspeitos de ter ajudado um proeminente advogado que organizou a própria morte - com o objetivo de incriminar o presidente do país – se entregaram à polícia na Guatemala. Francisco e Jose Valdes Paiz, que estavam foragidos há meses, são acusados de ter contratado um assassino de aluguel para matar o advogado, Rodrigo Rosenberg.
Em janeiro passado, uma comissão internacional de investigação concluiu que Rosenberg havia organizado o próprio assassinato com a intenção de chamar a atenção para o alto número de crimes não solucionados na Guatemala.
Antes de ter sido morto a tiros, em maio de 2009, o advogado alertou em uma mensagem gravada em vídeo que seria assassinado por ordem do presidente, Álvaro Colom. Posteriormente, o presidente foi inocentado. A polícia procura os dois irmãos desde dezembro, quando eles foram relacionados ao crime pela primeira vez.
'Artimanha da chantagem'
A investigação liderada por uma comissão das Nações Unidas concluiu que Rosenberg disse aos irmãos Valdes Paiz, seus primos, que ele estava sendo chantageado e precisava de sua ajuda para contratar um assassino para matar o chantagista. Os irmãos são acusados de terem contratado o assassino e, seguindo as instruções do advogado, ter dito a ele onde e quando ele poderia matar o suposto chantagista.
Mas foi o próprio Rosenberg que compareceu ao local indicado, sendo morto a tiros, concluiu a investigação.
Falando em janeiro passado, o diretor da comissão da ONU, Carlos Castresana, disse acreditar que Rosenberg sofria de depressão e que queria chamar a atenção para os milhares de assassinatos que não são solucionados e cujos responsáveis não são punidos na Guatemala, a cada ano.
Segundo a correspondente da BBC Mundo na Guatemala Julie Lopez, as acusações de Rosenberg contra o presidente causaram uma profunda crise política no governo.
Apesar de o presidente Colom ter sido inocentado de qualquer envolvimento no assassinato do advogado, as alegações provocaram uma grande divisão no país já que, segundo a correspondente, muitos guatemaltecos acreditam que os irmãos são inocentes e que as acusações contra eles são falsas.
A comissão da ONU informou que os suspeitos se entregaram voluntariamente. Uma audiência foi marcada para o próximo dia 5.
Em janeiro passado, uma comissão internacional de investigação concluiu que Rosenberg havia organizado o próprio assassinato com a intenção de chamar a atenção para o alto número de crimes não solucionados na Guatemala.
Antes de ter sido morto a tiros, em maio de 2009, o advogado alertou em uma mensagem gravada em vídeo que seria assassinado por ordem do presidente, Álvaro Colom. Posteriormente, o presidente foi inocentado. A polícia procura os dois irmãos desde dezembro, quando eles foram relacionados ao crime pela primeira vez.
'Artimanha da chantagem'
A investigação liderada por uma comissão das Nações Unidas concluiu que Rosenberg disse aos irmãos Valdes Paiz, seus primos, que ele estava sendo chantageado e precisava de sua ajuda para contratar um assassino para matar o chantagista. Os irmãos são acusados de terem contratado o assassino e, seguindo as instruções do advogado, ter dito a ele onde e quando ele poderia matar o suposto chantagista.
Mas foi o próprio Rosenberg que compareceu ao local indicado, sendo morto a tiros, concluiu a investigação.
Falando em janeiro passado, o diretor da comissão da ONU, Carlos Castresana, disse acreditar que Rosenberg sofria de depressão e que queria chamar a atenção para os milhares de assassinatos que não são solucionados e cujos responsáveis não são punidos na Guatemala, a cada ano.
Segundo a correspondente da BBC Mundo na Guatemala Julie Lopez, as acusações de Rosenberg contra o presidente causaram uma profunda crise política no governo.
Apesar de o presidente Colom ter sido inocentado de qualquer envolvimento no assassinato do advogado, as alegações provocaram uma grande divisão no país já que, segundo a correspondente, muitos guatemaltecos acreditam que os irmãos são inocentes e que as acusações contra eles são falsas.
A comissão da ONU informou que os suspeitos se entregaram voluntariamente. Uma audiência foi marcada para o próximo dia 5.