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Estado de Minas

Ministro renuncia na Malásia após aparecer em vídeo de sexo


postado em 02/01/2008 08:22 / atualizado em 12/01/2010 01:20

Ministro disse não saber como nem quando a gravação foi feita(foto: Bazuki Muhammad/Reuters)
Ministro disse não saber como nem quando a gravação foi feita (foto: Bazuki Muhammad/Reuters)


O ministro da Saúde da Malásia, Chua Soi Lek, renunciou nesta quarta-feira ao cargo, um dia depois de ter admitido que ele é o homem que aparece em vídeos pornográficos que vinham sendo amplamente distribuídos no país.

Ele havia pedido desculpas ao primeiro-ministro e aos outros líderes do partido do governo, do qual é vice-presidente, mas afirmara que não renunciaria, mas a pressão o fez mudar de posição.

“Eu sou o homem na fita”, disse ele em uma declaração pública na terça-feira, na qual afirmou que o mais importante para ele é que sua mulher e seus filhos aceitaram seu pedido de desculpas.

O ministro disse que a mulher que aparece nos vídeos é “uma amiga” e afirmou não saber quando ou como as gravações foram feitas.

Inimigos

“Gostaria de enfatizar que não fui eu quem gravou essas fitas. É óbvio quem fez isso e por que fez isso. Mas quem fez não é mais importante”, disse, sugerindo que a gravação havia sido obra de seus inimigos políticos.

Ele disse ter tomado conhecimento do vídeo no domingo. Durante a conferência pública, ele pediu repetidamente desculpas aos malaios, aos colegas e aos simpatizantes e agradeceu pelas manifestações de apoio que recebeu após a divulgação do caso.

Segundo o jornal malaio The Star, os vídeos, um deles com duração de quase uma hora, teriam sido gravados por uma câmera de circuito interno em um hotel.

Cópias dos DVDs teriam sido inicialmente deixadas no sábado em vários locais da cidade de Muar, no Estado de Johor, para serem levadas de graça por quem quisesse.

Outro jornal do país, The New Straits Times, diz que o caso envolvendo o ministro da Saúde, que era cotado para assumir a presidência de seu partido, pode custar a ele sua carreira política.

O caso dos vídeos é o mais recente dos escândalos envolvendo o governo do primeiro-ministro Abdullah Badawi, que deve convocar eleições antecipadas nas próximas semanas.


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