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Estado de Minas DA PUC MINAS

Arquiteta mineira recebe Leão de Ouro na Bienal de Arquitetura de Veneza

Projeto 'Terra', dos curadores Gabriela de Matos e Paulo Tavares, leva primeira conquista brasileira da premiação de arquitetura


21/05/2023 15:04 - atualizado 21/05/2023 15:46
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Gabriela é uma mulher negra de cabelos curtos loiros trançados. Ela usa óculos de grau de armação preta e um blazer bege. Paulo é um homem branco de cabelos castanhos e curtos. Ele usa um óculos de armação preta e uma camisa bege
Os arquitetos brasileiros Gabriela de Matos e Paulo Tavares receberam o Leão de Ouro de Melhor Participação Nacional (foto: Biennale/Divulgação)

O projeto brasileiro “Terra”, dos curadores Gabriela de Matos e Paulo Tavares, recebeu o Leão de Ouro de Melhor Participação Nacional na 18ª Bienal de Arquitetura de Veneza neste sábado (20/5). É a primeira vez que o Brasil leva o prêmio, que foi entregue pelo ministro da Cultura da Itália, Gennaro Sangiuliano, e pelo presidente da Bienal, Roberto Cicutto, no palácio Ca' Giustinian.

O júri afirmou que o prêmio foi dado ao Brasil "por uma exposição de pesquisa e intervenção arquitetônica que centraliza as filosofias e imaginários da população indígena e negra na procura de modos de reparação".

"Muito obrigada, povos indígenas", disse Gabriela de Matos, fazendo o agradecimento em português quando subiu ao palco para receber o prêmio. A arquiteta é de Belo Horizonte, graduada na PUC Minas.

Já Paulo Tavares se disse surpreso com o prêmio e afirmou que o projeto “Terra” reflete o que se passa no Brasil, em particular com os povos indígenas, "num momento de reconstrução", porque "são eles que mantêm a terra unida".
 
Pavilhão do projeto 'Terra'
Pavilhão brasileiro "Terra", que ganhou o Leão de Ouro de Melhor Participação Nacional (foto: Matteo de Mayda/Biennale/Divulgação)
 
"Trata-se de reparação, restituição, reconstrução. Trata-se de reconhecer outras formas de conhecimento, outras formas de arquitetura que, como dizemos no pavilhão, se tornaram centrais para enfrentar a crise climática global e podem nos ensinar outra forma de relação com a terra", declarou ele.

A cerimônia marcou a abertura da 18ª edição da Bienal de Arquitetura de Veneza, que vai até o dia 26 de novembro, e conta com pavilhões de 64 países. Também são 89 arquitetos e escritórios de arquitetura – a maioria da África e da diáspora africana – apresentando ideias e projetos. O tema deste ano é “O Laboratório do Futuro”, com curadoria de Lesley Lokko.


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