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Estado de Minas CASO ELIZA SAMÚDIO

TJMG anula condenação de policial envolvido na morte de Eliza Samúdio

José Lauriano de Assis Filho, o 'Zezé' tinha sido condenado a 22 anos de prisão pela participação no assassinato de Eliza e no sequestro de Bruninho


29/09/2022 12:39 - atualizado 29/09/2022 13:24

Zezé, a esquerda e Eliza, a direita
Zezé foi condenado a 22 anos de prisão pelo assassinato de Eliza e sequestro de Bruninho, filho da modelo com Bruno (foto: Reprodução/Redes Sociais )
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) anulou nesta quinta-feira (29/9) a condenação do policial aposentado José Lauriano de Assis Filho, o “Zezé”, que havia sido condenado a 22 anos de prisão em regime fechado. Ele participou do assassinato de Eliza Samúdio e de Bruninho, filho dela com o goleiro Bruno Bruninho. 


Zezé não chegou a ser preso, e desde sua condenação, recorreu à setença em liberdade. A anulação ocorreu em função da constatação de nulidade, quando algum recurso não é considerado válido no julgamento.

"O TJMG, em 24/08/2022, deu parcial provimento ao recurso defensivo de um dos acusados de concorrer para o feminicídio de Eliza Samúdio, por entender que houve nulidade no julgamento pelo plenário do Júri”, explicou o TJ em nota. 


 

 

 

A defesa do réu questionou o fato de o juiz ter aplicado a pena após pedir uma nova votação do júri, que na primeira vez, tinha inocentado o réu das acusações. Zezé foi julgado em 2021, no Fórum de Contagem, Região Metropolitana de BH.


Depois de analisar o pedido, o desembargador Doorgal Gustavo Borges de Andrada, relator do caso, concordou com o argumento dos advogados.

 

 

 


Em justificativa, o juiz  explicou que solicitou nova votação do júri porque entendeu que Zezé foi inocentado por clemência, já que estava com problemas de saúde. Entretanto, de acordo com a lei, a decisão do jurado é soberana e não deve ser justificada pelo júri. 


O MPMG se pronunciou sobre a anulação por meio de nota: “A defesa recorreu dessa condenação e o juiz deu parcial provimento ao recurso anulando a condenação. Com a anulação, o caso volta à primeira instância, na comarca de Contagem, oportunidade em que será reaberto prazo para o promotor de Justiça avaliar se recorrerá da decisão que absolveu José Lauriano por clemência”, explica o documento.

 

*Estagiária sob supervisão da subeditora Jociane Morais  



 


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