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Estado de Minas COVID-19

Prefeito de BH anuncia fim do uso obrigatório de máscara em locais fechados

Decisão vale a partir de amanhã e foi anunciada no Twitter. Uso em escolas, serviços de saúde e transporte público ainda é recomendado


10/08/2022 18:23 - atualizado 11/08/2022 17:32

Prefeito de BH Fuad Noman em coletiva de imprensa em abril
Prefeito de BH Fuad Noman em coletiva de imprensa em abril (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)
O uso de máscaras em ambientes fechados não é mais obrigatório em Belo Horizonte a partir desta quinta-feira (11/8). Mesmo assim, a proteção ainda é recomendada pela prefeitura nas escolas, nos serviços de saúde públicos e privados, no transporte público de passageiros e para pessoas imunossuprimidas.

 

A decisão foi anunciada em rede social nesta quarta (10/8) pelo prefeito Fuad Noman (PSD), que afirmou que os indicadores da COVID-19 apresentados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) apontam para redução da transmissão na cidade.

“Agradeço a colaboração da população de Belo Horizonte no cumprimento dos protocolos adotados nesses mais de dois anos. Reforço a necessidade de manter as medidas de prevenção e a importância de tomar todas as doses da vacina contra a COVID-19”, disse o prefeito.

 

O uso de máscaras em ambientes abertos já não era obrigatório em Minas Gerais desde março, depois de um decreto assinado pelo governo do estado. 


O uso de máscaras em locais fechados já havia sido liberado pela PBH antes. A obrigatoriedade foi retomada há pouco menos de dois meses, em meados de junho, devido ao avanço dos indicadores de transmissão da COVID-19 na capital.

A definição valia até 31 de julho, depois foi prorrogada para 15 de agosto, devido ao aumento de casos de doenças respiratórias, a baixa cobertura vacinal das crianças e o retorno das aulas presenciais no segundo semestre. A data foi antecipada com a decisão de hoje. As regras para a nova liberação serão definidas em decreto a ser publicado no Diário Oficial do Município.


No fim do mês passado, um levantamento da SMS mostrou que mais de 80% das pessoas internadas pela COVID-19 em BH não se vacinaram ou não completaram o esquema vacinal.

“É muito importante que a população contribua e mantenha a vacinação em dia para evitar as formas mais graves da doença e, consequentemente, internações. Os pontos de imunização estão abertos diariamente e espalhados pelas nove regionais da cidade para ampliar o acesso dos usuários”, afirmou a secretária de Saúde, Cláudia Navarro, na ocasião.

Números da COVID em BH

 

De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pela PBH, foi observada a incidência de 62,3 casos a cada 100.000 habitantes na capital no dia 6/8. Duas semanas antes, no dia 24/7, o indicador era de 176,5 casos. Uma semana antes, no dia 17/7, eram 277,8 casos por 100.000 habitantes, número que, portanto, vem caindo desde então.

Desde o início da pandemia, em 2020, Belo Horizonte registrou 438.973 casos de COVID-19. Desses, 126.071 foram notificados em 2022. Foram 8.075 mortes pela doença na capital nos últimos três anos, 785 delas neste ano.

Segundo a prefeitura, cerca de 6 milhões de doses de vacinas contra a COVID-19 foram distribuídas na capital até hoje. A cobertura vacinal na cidade, considerando o total de 2.521.564 residentes, é de 95,5% com a 1ª dose ou dose única; 88,1% com a 2ª ou a única; 70,9% com a dose de reforço ou a dose adicional. São 16,7% vacinados com a 2ª dose ou a dose de reforço. Esses indicadores variam de acordo com a faixa etária: 62,4% dos belorizontinos de 3 a 11 têm a 2ª dose do imunizante contra a COVID-19. De toda a população com mais de 12 anos, são 33%. 


Na última semana epidemiológica (período de sete dias usado para agrupar e analisar dados sobre uma doença, como a COVID-19) que consta no boletim, cerca de 10.000 testes foram feitos na cidade. A taxa de positividade foi de 10%. Três semanas antes, foram feitos cerca de 27.000 testes, com 22% de positividade. A proporção de internações entre a COVID-19 e outras doenças respiratórias em Belo Horizonte é de 20% para 80%. Não há dados sobre o número de leitos.


* Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata 


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