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Estado de Minas PROJETO DE CINCO ANOS

Lagoa da Pampulha: despoluição custará cerca de R$ 146,5 milhões

Projeto prevê parceria entre a Copasa e as prefeituras de Belo Horizonte e Contagem em acordo que será formalizado nesta quinta-feira (7/7)


06/07/2022 20:40 - atualizado 06/07/2022 23:15

Lagoa da Pampulha
A previsão de implantação do projeto de despoluição na Lagoa da Pampulha é de cinco anos (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Em parceria com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), as prefeituras de Belo Horizonte e Contagem, na Região Metropolitana, vão assinar nesta quinta-feira (7/7) um convênio para implementação de um plano de ação para despoluição da Lagoa da Pampulha.

 

As informações preliminares do acordo – que será formalizado às 9h no salão nobre da prefeitura da capital mineira – foram divulgadas pelo prefeito Fuad Noman (PSD) em sua conta oficial no Twitter na tarde desta quarta-feira (6/7).

 

Conforme apurado pela reportagem do Estado de Minas, a previsão da implantação do plano é de cinco anos, e o total a ser investido pela companhia corresponde a cerca de R$ 146,5 milhões – valor que, conforme a assessoria da Prefeitura de Contagem, “será utilizado em manutenções e melhorias de natureza continuada, obras de expansão de rede e ligações previstas, além da quarta etapa do programa de despoluição”.

“O objetivo é garantir a proteção dos cursos d'água, melhoria da qualidade da água da lagoa (vida aquática) e das condições sanitárias, contribuindo com a saúde e a qualidade de vida dos moradores, especialmente das vilas e favelas, cujo maior número é concentrado em Contagem”, explica a assessoria do Executivo em nota encaminhada ao EM, destacando que o plano de ação, que será apresentado amanhã pela Copasa no encontro, vem sendo construído desde 2021.

 

Vale lembrar que a Lagoa da Pampulha é um importante patrimônio do estado e recebeu, juntamente com o conjunto arquitetônico, o título de Patrimônio Cultural da Humanidade da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – Unesco.

 

As obras já contratadas têm previsão de 800 metros de rede coletora e 1.290 metros de interceptores, além de ligações domiciliares nas vias que serão atendidas.


“As prefeituras e a companhia irão realizar ações junto a cada moradia para promover a ligação do esgoto nas áreas que já dispõem de rede coletora, mas que não estão conectados a ela, lançando material nos principais afluentes da lagoa: o Ribeirão Sarandi (o maior contribuinte) na região da Ressaca e o Ribeirão Bom Jesus (ou Água Funda) na região do Nacional, ambos no município de Contagem”, detalha a assessoria da Prefeitura de Contagem.
 

Logo, a previsão é que sejam realizadas 9,7 mil novas ligações.

 

A maior parte dos trabalhos será realizada em Contagem, com sete mil ligações. O restante, 2,7 mil, será feito em BH.

 

 

 

 

 

 


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