
Desde às 11h desta quinta, o governador mineiro Romeu Zema (Novo) e demais integrantes do governo de Minas, como os secretários Igor Eto (Geral), Rogério Greco (Justiça e Segurança Pública) e Luísa Barreto (Planejamento e Gestão), estão em conversas a portas fechadas no Palácio Tiradentes com a alta cúpula militar no estado. Coronel Rodrigo Sousa, comandante-geral da Polícia Militar, coronel Edgard Estevo, comandante-geral do Corpo de Bombeiros, e Joaquim Silva, chefe da Polícia Civil, participam da reunião.
As forças de segurança pública de Minas argumentam que o Executivo não cumpriu com um acordo de 2019 que previa reajuste escalonado, com total de 41% até 2021. O último seria em setembro do ano passado, mas somente 13% deste total foi efetivado.
A greve foi aprovada após grande manifestação na segunda-feira. Milhares de militares pararam a cidade de Belo Horizonte e, durante a tarde, aprovaram por unanimidade o movimento grevista, em votação na Praça da Assembleia, em frente à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
Mesmo paralisados, os policiais precisarão manter contingente mínimo na ativa. O Supremo Tribunal Federal (STF) entende como inconstitucional o direito dos militares a greves.
