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Estado de Minas CRIME

Polícia prende golpistas que vendiam falsa facilitação em exame de CNH

Suspeitos se aproximavam de candidatos e vendiam ajuda na hora do exame em Montes Claros, mas suposto esquema não existia


04/11/2021 17:04 - atualizado 04/11/2021 19:05

Delegados de Montes Claros que desvendaram crime de facilitação de carteira de motorista
O delegado Jurandir Rodrigues (E), de Montes Claros, comandou as investigações sobre facilitação de CNH na cidade (foto: PCMG)

A Polícia Civil desvendou nesta quinta-feira (4/11) um golpe de falsa facilitação de carteira de motorista, aplicado por dois instrutores de trânsito e uma terceira pessoa, que supostamente obteria as vantagens para os candidatos nos exames de obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Os três têm 29, 44 e 49 e foram presos como consequência da operação Exame Legal, em Montes Claros, no Norte do estado.

A investigação teve início em junho, a partir de denúncias anônimas. Segundo a apuração, os suspeitos se aproximavam de candidatos com condições reais de ser aprovados nos exames e ofereciam a facilitação, que só seria paga se o motorista fosse aprovado. Só que a suposta ajuda não existia: o candidato passava por seus próprios méritos mas, acreditando ter sido beneficiado, pagava ao grupo quantias que variavam entre R$ 1.500 e R$ 2.500. 

Segundo o delegado-geral Jurandir Rodrigues, presidente da Banca Examinadora, os envolvidos obtinham a informação sobre os candidatos antes de oferecerem seus serviços, uma vez que alguns dos alvos eram treinados pelos próprios suspeitos ou por outros instrutores que forneciam as informações para eles.

 

“Com as referências dos candidatos na obtenção da Carteira de Habilitação, os investigados se aproximavam e ofereciam a facilidade. Eles alegavam aos alunos que havia participação dos examinadores no esquema fraudulento e garantiam que não havia risco, pois só receberiam se houvesse a aprovação”, diz o delegado.

 

Os suspeitos alegaram aos policiais que o valor cobrado seria repassado aos examinadores para dar segurança e convencer os candidatos a pagarem, enganando os alunos.


A investigação descartou a participação dos policiais e examinadores na fraude, bem como das autoescolas em que os investigados trabalhavam. Os suspeitos responderão pelos crimes de associação criminosa e estelionato. 


 


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