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Estado de Minas AULAS PRESENCIAIS

Defensoria Pública comemora decisão da volta às aulas em BH

Em nota, o órgão afirma que tem como objetivo minimizar o prejuízo escolar dos alunos da rede pública municipal


18/06/2021 18:50 - atualizado 18/06/2021 19:57

A Prefeitura de BH anunciou o retorno das aulas presenciais nas escolas na próxima segunda-feira (21/6)(foto: Pixabay/ Reprodução)
A Prefeitura de BH anunciou o retorno das aulas presenciais nas escolas na próxima segunda-feira (21/6) (foto: Pixabay/ Reprodução)
A Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais se manifestou, nesta sexta-feira (18/6), após a decisão da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) de retomar as aulas do ensino infantil até o 9° ano, em tempo integral. Em um nota, o órgão da justiça reconhece e trata como uma vitória as medidas anunciadas pela PBH. 

 

 


“Tais medidas demonstram que o Executivo Municipal acatou pleitos e reivindicações apresentadas e colocadas nas mesas de discussão pela Defensoria Pública, resultado de muito diálogo e disposição em ouvir os anseios de pais, mães e de toda a comunidade escolar”, diz um trecho da nota.

A Defensoria Pública afirma, ainda, que vai acompanhar as medidas anunciadas pela PBH, para que a volta às aulas ocorra dentro de critérios de segurança sanitária, além da necessária estrutura física e pedagógica. Com isso, alunos, professores e servidores poderão retornar nas melhores condições de aprendizado e trabalho.   

O órgão termina lembrando que seu objetivo é “minimizar o prejuízo escolar dos alunos da rede pública municipal, o que agrava a desigualdade em relação à rede privada de ensino.”

Leia a nota na íntegra: 

“A Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais reconhece e trata como uma vitória os avanços obtidos com as medidas tomadas nesta sexta-feira (18/6) pela Prefeitura de Belo Horizonte, permitindo a volta da oferta do serviço de Educação aos alunos (as) e o retorno seguro às salas de aula. 

Tais medidas demonstram que o Executivo Municipal acatou pleitos e reivindicações apresentadas e colocadas nas mesas de discussão pela Defensoria Pública, resultado de muito diálogo e disposição em ouvir os anseios de pais, mães e de toda a comunidade escolar. 

A Defensoria Pública acompanhará de perto o conjunto de medidas anunciadas e todas as condições deste retorno às salas de aula, para que ocorra rigorosamente dentro dos critérios de segurança sanitária e com a necessária estrutura física e pedagógica, a fim de que o ensino seja retomado nas melhores condições de aprendizado e trabalho para alunos (as), professores (as) e servidores (as). 

A questão da inclusão digital e outras inconsistências que venham a ser constatadas no decreto que vier a ser publicado serão levadas à audiência designada pelo Juízo da Vara Cível da Infância e Juventude, marcada para o dia 24/6/2021, às 9 horas, quando já poderão ser apreciados os pedidos liminares feitos na Ação Cível Pública nº 5069267-30.2021.8.13.0024, ajuizada pela Defensoria Pública em maio. 

A ACP cobra do Município a implementação do planejamento de aulas, acompanhado de um programa de inclusão digital para alunos e professores, no caso da oferta de ensino híbrido. O objetivo da Defensoria Pública é minimizar o prejuízo escolar dos alunos da rede pública municipal, o que agrava a desigualdade em relação à rede privada de ensino. 

A Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais ressalta que tem como uma de suas premissas a busca da solução consensual dos conflitos, por meio da atuação extrajudicial, e está sempre aberta ao diálogo com representantes da Prefeitura de Belo Horizonte, das escolas públicas e privadas e dos servidores da Educação para tratar da questão."

Impasse sobre a volta às aulas



Parecia que o impasse seria resolvido na Justiça, depois que os sindicatos das escolas particulares, a Defensoria Pública de Minas Gerais e a prefeitura da capital não entraram em acordo sobre os protocolos a serem adotados nas instituições de educação.

A volta às aulas ficaria, então, condicionada a uma Ação Civil Pública (ACP) que foi movida pela Defensoria Pública contra a Prefeitura de BH. O órgão estadual solicitou o retorno integral das aulas on-line em 15 dias nas escolas municipais. Se a PBH não tivesse condições para isso, a volta deveria ocorrer depois de duas semanas de maneira presencial, do ensino infantil ao médio.

No entanto, a PBH anunciou a volta das atividades escolares, na tarde desta sexta-feira (18/06) durante coletiva de imprensa dos integrantes do Comitê de Combate à COVID-19 e a secretária municipal de Educação, Ângela Dalben. As regras para a volta às aulas serão divulgadas neste sábado (19/6). 
 
*Estagiária sob supervisão da editora-assistente Vera Schmitz



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