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Estado de Minas COVID-19

Clubes à espera dos sócios e da arrecadação


07/05/2021 04:00 - atualizado 06/05/2021 22:34

Vista do Minas Tênis Clube, que adotou protocolos de segurança(foto: leandro Couri/EM/D.A Press)
Vista do Minas Tênis Clube, que adotou protocolos de segurança (foto: leandro Couri/EM/D.A Press)

Foi com certa euforia que os presidentes de clubes e associações recreativas receberam o anúncio do prefeito Alexandre Kalil (PSD) de novo passo na retomada das atividades, a partir de amanhã. Os clubes de Belo Horizonte estavam fechados desde 6 de março e estão na lista dos segmentos que podem reabrir as portas todos os dias da semana, a partir de amanhã, sem restrição de horário.

O presidente da Federação dos Clubes do Estado de Minas Gerais (FCEMG), Marcolino de Oliveira Pinto Júnior comemorou e garantiu que o segmento oferece segurança aos sócios. “Sempre mantivemos aferição de temperatura, álcool em gel espalhado, monitoramento dos associados, além do fato de oferecermos atividades de saúde e ao ar livre. Clubes promovem saúde física e mental", afirmou.

Segundo a FCEMG, são mais de 400 mil associados em toda Belo Horizonte e a suspensão das atividades provocou fechamento de unidades, inadimplência de cotistas e associados (em torno de 40% segundo a Federação), falências e demissões.  Sem ter recebido ajuda financeira governamental, a expectativa do setor é que os associados voltem e acertem as mensalidades. E identifica um crescimento na procura de pessoas querendo se associar. "Famílias que ficaram trancadas muito tempo, e com poucas opções de atividades externas."

Walney de Almeida, presidente do Olympico, disse que recebeu a notícia com "sentimento de muita alegria" e garantiu que todos os protocolos serão obedecidos, com a manutenção de uma enfermeira no local,  termômetro na entrada, capacidade máxima reduzida, distanciamento de mesas no entorno de piscinas, lanchonetes e restaurantes e fiscal da COVID-19 para orientar e alertar quem desobedecer protocolos.

De acordo com Almeida, nos dois “difíceis” períodos de fechamento, o Olympico dispensou professores de escolas de esportes, mas manteve os funcionários de manutenção e administração. O clube contou com a ajuda dos sócios, que continuaram a pagar suas mensalidades. A expectativa é retomar gradativamente as atividades, incluindo o treinamento de 600 atletas. No primeiro fechamento, em 2020, a inadimplência chegou a 35%; nesta segunda fase, em torno de 25%. O clube, que completou 83 anos em fevereiro, tem 10 mil sócios, 2.500 cotas em média.

Wilson Alvarenga, presidente do Pampulha Iate Clube (PIC), disse que o momento é de mobilização dos funcionários para a reabertura amanhã. "Estamos na fase de convocação, porque alguns tiveram contratos suspensos, outros com jornada reduzida. Agora, serão chamados para receber os sócios." O PIC mantém 230 funcionários. A inadimplência foi de 25% no primeiro momento, em torno de 450 associados. "A situação foi difícil, perdemos todas as receitas de locação, mas superamos as expectativas e fechamos o exercício com um superávit de R$ 300 mil", disse. São 2.200 sócios cotistas familiares e 1.100 títulos individuais, o que corresponde a aproximadamente 12 mil pessoas

Também o presidente do Minas Tênis Clube, Ricardo Vieira Santiago, disse em nota que "as três unidades do Minas estão totalmente preparadas para receber os associados. O texto informa que todas as instalações contam com medidas do “Protocolo de Bioproteção, que é bastante rigoroso e atualizado regularmente”.


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