
Na ocasião, Cláudia Mônica Pinheiro Torres de Freitas, que na verdade é cuidadora de idosos, foi contratada pelos irmãos Robson Lessa e Rômulo Lessa, donos da Saritur, para aplicar a suposta vacina contra a COVID-19 em um grupo superior a 80 pessoas. As “vacinas” teriam sido fornecida por Cláudia, que foi presa na noite de terça.
Na casa da falsa enfermeira, os policiais apreenderam embalagens lacradas e sem sinal de adulteração de um produto descrito no rótulo com cloreto de sódio, ou seja, soro fisiológico. Ainda foram encontrados pacotes com informação sobre vacinas contra gripe e ampolas, mas a Polícia Federal ainda não se manifestou sobre estas substâncias.
De qualquer forma, ainda não existem indícios de vacinas contra a COVID-19, indicando até o momento que os imunizantes eram falsos, reforçando a suspeita de que os empresários mineiros caíram em um golpe. Existe a possibilidade de que o golpe também tenha sido aplicado em outras pessoas na cidade.
Até o momento, a hipótese de que as vacinas são falsas é a mais plausível. Outras linhas de investigação da Polícia Federal seriam a importação do imunizante de forma ilegal ou o seu desvio do programa nacional de vacinação do Ministério da Saúde.