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Estado de Minas LAVAGEM DE DINHEIRO

Presos 13 integrantes de quadrilha que lavava dinheiro para o tráfico

Organização agia não só em Minas Gerais, mas no Centro-Oeste e no Nordeste do país


11/03/2021 16:13 - atualizado 11/03/2021 18:19

O delegado Silvério Rocha (C) diz que a polícia está próxima de prender outros integrantes do grupo de criminosos(foto: PCMG/Divulgação )
O delegado Silvério Rocha (C) diz que a polícia está próxima de prender outros integrantes do grupo de criminosos (foto: PCMG/Divulgação )

A Polícia Civil prendeu, dentro da Operação Washing, que combate a lavagem de dinheiro oriundo do tráfico de drogas, 13 integrantes de uma quadrilha. Cerca de 100 policiais participaram da ação, qye cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão em Belo Horizonte e nas cidades de Santa Luzia, Coronel Fabriciano, Vespasiano, Contagem, Sete Lagoas e Ponte Nova.

A Justiça determinou ainda o bloqueio de R$ 393 milhões, além do sequestro de veículos e imóveis de uma organização criminosa.


O grupo criminoso era comandado por duas pessoas e ocultava a movimentação do dinheiro ilícito em contas abertas, por meio de empresas fictícias, cadastradas em nome de laranjas. As empresas recebiam o dinheiro, em contas distintas, de forma a simular a origem lícita dos valores.

 

A polícia estima que, no total, tais empresas tenham movimentado R$ 761 milhões, dinheiro que seria utilizado para fomentar e financiar o tráfico de drogas em todo o país.

 

“Essa investigação foi iniciada em Ponte Nova, quando, no ano passado, em uma ação conjunta entre Polícia Civil, Ministério Público e Polícia Militar, foi realizada a operação Aves de Rapina, que prendeu mais de 30 pessoas por tráfico de drogas. O resultado dessa operação foi a identificação de vários depósitos bancários em nome de empresas sediadas em Belo Horizonte e em outros estados”, explica o delegado Silvério Rocha, que comanda a operação.

 

Com os dados apurados, o Ministério Público requisitou investigação para apurar o possível crime de lavagem de dinheiro, quando esse núcleo, com sede em Minas Gerais, foi identificado. Segundo o delegado, o grupo era independente e mantinha relacionamento com outras duas organizações, sendo uma do Mato Grosso e outra no Nordeste do país.

 

A Polícia Federal do Mato Grosso foi acionada e realizou duas operações naquele estado, com o bloqueio de cerca de R$ 37 milhões. No Nordeste, a Polícia Civil de Pernambuco prendeu integrantes do grupo, com a ajuda da polícia mineira. As investigações prosseguem, segundo o delegado, pois existem outros integrantes da quadrilha que estão na mira da polícia.

 

 

 

 

 

 

 


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