Jornal Estado de Minas

GOVERNO DE MINAS

Secretário garante a Zema que vacinação de servidores da SES é ''legal''

 

O governador Romeu Zema (Novo) usou as redes sociais mais uma vez para se posicionar sobre a vacinação contra a COVID-19 de servidores da Secretaria de Estado de Saúde (SES) que não fazem parte do grupo prioritário. Ele escreveu, na tarde desta quinta (11/3), que se reuniu com o secretário Carlos Eduardo Amaral durante a manhã para cobrar explicações.





 

 

 

"Reafirmei que determinei que os órgãos de controle do Executivo apurem o processo de vacinação de servidores. O secretário prestou esclarecimentos e me garantiu que todas as ações adotadas são técnicas e legais", digitou Zema.

 

"Também cobrei que o secretário apresente todos esses esclarecimentos à sociedade. A vacinação é a esperança dos brasileiros e a solução contra o vírus. Manifestei meu desejo de ver vacinadas com a maior velocidade e prioridade as pessoas que estejam expostas a maior risco", completou.

 

Ainda nesta quinta, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) instaurou Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o caso.

 

O deputado estadual Agostinho Patrus (PV) chamou o caso de "trem da alegria". 

 

Ainda assim, Carlos Eduardo Amaral e Zema definiram pela continuidade. Porém, uma entrevista coletiva do secretário foi marcada para a tarde desta quinta, possivelmente para dar explicações sobre as denúncias.





 

O próprio secretário admitiu que se imunizou contra a COVID-19 “para dar exemplo” à população. 

 

Oficialmente, a pasta confirma a vacinação, mas nega que haja irregularidade, pois os servidores em questão são trabalhadores da saúde e estão expostos ao novo coronavírus.

 

Porém, como o EM mostrou nessa segunda (8) com exclusividade, fontes da própria SES afirmam que servidores da assessoria de comunicação do órgão receberam as doses. Eles estão em regime de trabalho misto, revezam entre o presencial e o home office.

 

As mesmas pessoas afirmam que há pressão dos chefes da secretaria para o retorno das atividades presenciais e que muitos servidores contratados tomaram a vacina por medo de demissão.





audima