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Estado de Minas PERDEU, MANO!

Líder do Comando Vermelho no Pará é preso em Sete Lagoas

Cláudio Augusto da Silva Duarte, o Mano C, foi detido por policiais rodoviários na BR-040 com documento falso. Ele é acusado de doar armas para criminosos executarem agentes de segurança


23/09/2020 08:35 - atualizado 23/09/2020 09:31

Após ser pego com documento falso, policiais rodoviários receberam informação de que Mano C tinha vários mandados de prisão expedidos contra ele(foto: PRF/Divulgação)
Após ser pego com documento falso, policiais rodoviários receberam informação de que Mano C tinha vários mandados de prisão expedidos contra ele (foto: PRF/Divulgação)
Uma operação conjunta entre a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e as polícias civis de Goiás e do Pará resultou na prisão de Cláudio Augusto da Silva Duarte, de 44 anos, conhecido como Mano C, nesta terça-feira (22) em Sete Lagoas, cidade na região metropolitana de Belo Horizonte.

O criminoso é apontado como presidente da facção Comando Vermelho do estado do Pará, após a transferência de Alberto Bararua de Alcântara e Paulo Victor Pinheiro da Silva para o sistema penitenciário federal. Mano C estava em trânsito pela BR-040 em uma Dobló quando foi abordado pelos policiais.

Durante a identificação dos ocupantes do automóvel, um dos passageiros apresentou documento de identidade do Estado do Rio de Janeiro, mas os policiais observaram uma divergência entre a fotografia no documento e a pessoa fiscalizada. Com a troca de informações entre as Instituições, foi possível chegar à real identidade de Mano C, sendo constatada a existência de diversos mandados de prisão em aberto contra ele.

No veículo abordado estavam ainda duas mulheres e uma criança, que foram liberadas por não terem impedimentos legais. Já Cláudio Augusto foi encaminhado à Delegacia da Polícia Civil de Sete Lagoas.

Envolvimento com Fernandinho Beira-Mar

Um dos maiores líderes da facção criminosa Comando Vermelho, Luiz Fernando da Costa, o “Fernandinho Beira-Mar”, preso na Penitenciária Federal de Campo Grande, estava à frente de um plano criminoso para desestabilizar o sistema de segurança do Pará, dando ordens para ataques e execuções de agentes penitenciários, entre outros crimes.

O Comando Vermelho, por meio de seus principais líderes, que se encontram foragidos ou receberam benefícios judiciais em seus processos, foi quem lançou um “salve” (ordem) para que o plano de execução dos agentes começasse a ser colocado em prática.

Os alvos desta vez não seriam mais os policiais militares, como vinha ocorrendo tempos atrás. O detento Marcos Ribeiro de Souza, o “Marquinhos Marajó”, que está custodiado, na sua possível saída na licença do Dia dos Pais, seria o responsável por articular e definir de que forma o plano seria colocado em prática.

Juntamente com ele, outras lideranças que estavam na eminência de receberem o benefício, também deveriam dar apoio para que fosse cumprido o “salve”.

O relatório afirma ainda que as armas já se encontram em posse do Comando Vermelho, obtidas através da caixinha da facção e algumas doadas por Mano C. Segundo relatos, as armas estão escondidas no Bairro da Cidade Nova, reduto de Paulo Victor, e no distrito de Icoaraci, mais precisamente no local conhecido como Buraco Fundo, reduto de Mano C. 

E ainda existe uma arma de calibre ponto 30 em posse do criminoso conhecido por “Barriga”, identificado como Anilton da Silva Rodrigues, que estaria em Tucuruí.


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