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Estado de Minas BACIA DO ARRUDAS

Nova análise nos esgotos aponta queda nos números de contaminação por COVID-19 em BH

Boletim de acompanhamento nos esgotos mostrou melhora nos números de transmissão do novo coronavírus na capital e em Contagem


18/09/2020 18:44 - atualizado 18/09/2020 19:45

Novo estudo em esgotos mostra que, mesmo com a queda na contaminação, BH deve permanecer em estado de atenção(foto: Reprodução: Pixabay)
Novo estudo em esgotos mostra que, mesmo com a queda na contaminação, BH deve permanecer em estado de atenção (foto: Reprodução: Pixabay)
Pela primeira vez, nas últimas 13 semanas, o vírus transmissor da COVID-19 não foi encontrado na análise de amostras de esgoto de Belo Horizonte. O Boletim de Acompanhamento n°15, divulgado nesta sexta-feira (18), mostrou que das nove regiões que são monitoradas, uma estava sem indícios de contaminação. O monitoramento é feito a partir da Bacia do Ribeirão Arrudas, que recebe esgotos da capital, Contagem e Sabará. 

A estimativa é de que Belo Horizonte registrava 130 mil pessoas infectadas na última semana. A maior projeção foi registrada entre 20 a 24 de julho, com 850 mil pessoas infectadas

Em Contagem, que fica na Região Metropolitana de Belo Horizonte, houve aumentode números de infectados. Foi observado que a cidade passou de 30 mil pessoas para 70 mil pessoas infectadas.

Segundo o boletim de acompanhamento, a incidência do vírus, nas amostras colhidas entre 7 e 11 de setembro, baixou de 100% para 88%. Por outro lado, a Bacia do Ribeirão do Onça segue testando positivo para o coronavírus há 16 semanas. Apesar disso, Belo Horizonte vem conseguindo controlar, gradualmente, o alastramento da pandemia
 

Medidas de prevenção

Mesmo com os índices de queda de contágio do novo coronavírus, o secretário de Saúde de Minas Gerais, Carlos Eduardo Amaral, afirma que a população deve continuar praticando as medidas de prevenção. “No entanto, reforço que ainda não é momento para relaxar. As medidas de prevenção como distanciamento, o uso de máscaras, a lavagem das mãos e a utilização de álcool em gel continuam as melhores formas de prevenir a doença", conclui Amaral.

Entenda o projeto


O objetivo do monitoramento é controlar a disseminação do novo coronavírus nos esgotos e acompanhar o desdobramento do vírus em Belo Horizonte e nas cidades metropolitanas. De acordo com a diretora-geral do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), Marília Melo, o monitoramento permite estimar o número de pessoas infectadas, assintomáticas e os que não estão infectados. “Nos últimos boletins já se indica uma tendência de queda na estimativa de infectados”, disse.
 
Toda essa ação está sendo viabilizada através do projeto Monitoramento Covid Esgotos, que é uma iniciativa conjunta da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto (INCT ETEs Sustentáveis/UFMG), em parceria com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) e a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG).
 
O projeto de monitoramento dos esgotos é realizado de forma semanal em 24 pontos de amostragem, localizados em 17 sub-bacias de esgotamento. Conforme o superintendente de Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), Filipe Curzio Laguardi, a pesquisa ajuda nas tomadas de decisões do governo de Minas Gerais para o combate da pandemia no estado. 
 

 



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