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Estado de Minas DESABASTECIMENTO

Captação irregular pode deixar 80 mil pessoas sem água em Poços de Caldas

Desabastecimento pode acontecer a qualquer momento; DMAE busca soluções alternativas enquanto o problema não é resolvido


04/09/2020 15:13 - atualizado 04/09/2020 15:55

Moradores da Zona Leste podem ficar sem água (foto: DMAE/divulgação )
Moradores da Zona Leste podem ficar sem água (foto: DMAE/divulgação )
Cerca de 80 mil pessoas na Zona Leste de Poços de Caldas, no Sul de Minas, podem ficar sem água a qualquer momento. Segundo o Departamento Municipal de Água e Esgoto (DMAE), o problema é causado por uma captação de água ilegal de produtores rurais.

 

O DMAE informou que o problema foi identificado depois que os moradores começaram a reclamar sobre a falta de água nos bairros. No local, são mais de 34 bairros abastecidos pela Estação de Tratamento de Água (ETA 1). "Fizemos visita a uma plantação na Zona Leste que está agindo ilegalmente, pois não possui outorga e registramos, por vídeos e fotos, o desperdício e volume de água usada, sem autorização", afirma o diretor, Paulo César Silva.

 

De acordo com o departamento, a Zona Leste precisa de aproximadamente 270 litros de água por segundo. A denúncia de captação irregular da água foi feita para a Polícia Militar de Meio Ambiente e em seguida, o departamento entrou com uma ação judicial contra os produtores. “Nesse momento de estiagem e pandemia, é necessário o uso consciente da água, por todos os cidadãos. Não somos contra produtores rurais, principalmente aqueles que trabalham em prol do município e seguindo as leis. Esse uso irracional da água nos preocupa muito, porque é uma ação recorrente e que tem prejudicado muito os serviços do DMAE.” 

 

Ainda segundo o departamento, soluções alternativas vêm sendo tomadas enquanto o problema não é resolvido. “Estamos trabalhando junto às autoridades ligadas ao meio ambiente e buscando por meio dos órgãos competentes, inclusive com o apoio do Ministério Público (MP), a resolução desse problema, buscando coibir essa prática ilegal e predatória”, finaliza.

 

 

 


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