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Estado de Minas

Homem tem surto psicótico tenta matar bombeiro, incendeia sua casa e é morto por policial

O caso ocorreu no final da madrugada dessa segunda-feira, em Patrocínio


03/08/2020 21:29 - atualizado 03/08/2020 22:34

Vizinhos de João Maria, moradores da Rua Edmar Luiz Xavier, no Bairro Enéias Ferreira de Aguiar, foram acordados com pancadas no muro de casa(foto: Google Street View/Google Maps)
Vizinhos de João Maria, moradores da Rua Edmar Luiz Xavier, no Bairro Enéias Ferreira de Aguiar, foram acordados com pancadas no muro de casa (foto: Google Street View/Google Maps)
 
Depois de um surto psicótico, João Maria de Carvalho, de 73 anos, tentou derrubar um muro, ateou fogo na própria casa e tentou matar um bombeiro e um policial militar, que acabou o matando com dois tiros. A morte do idoso é tratada como legítima defesa na Delegacia de Patrocínio, Região do Triângulo e Alto Paranaíba.

Eram cerca de 5h30 da manhã dessa segunda-feira (3/8), quando um casal, Samuel e sua mulher, residentes na Rua Edmar Luiz Xavier, no Bairro Enéias Ferreira de Aguiar, em Patrocínio, foram acordados com pancadas no muro de sua casa. Levantaram-se e viram João Maria quebrando o muro que divide os dois terrenos.

Nesse instante, Samuel chamou a polícia e quando os militares chegaram, João Maria correu para sua casa e ficou na porta da cozinha. Quando os policiais saltaram o muro, ele fechou a porta e todas as janelas. Os PMs solicitaram a ajuda do Corpo de Bombeiros local, que enviou uma viatura.

A porta da cozinha da casa foi arrombada e João Maria, que estava em seu quarto, saiu com uma lança na mão e tentou acertar o bombeiro. Em seguida, acendeu o fogão e atirou o mesmo na direção dos militares, arremessando, antes, uma garrafa com combustivel.

A cozinha pegou fogo. Um militar, ao ver a cena, atirou numa das pernas de João Maria, que caiu, mas, mesmo assim, ele tentou atingir o bombeiro, momento em que o policial disparou pela segunda vez, matando o agressor.

Na casa estava também a mulher de João Maria, de 76 anos, que contou aos policiais que ele tinha problemas mentais e que estava passando por um surto psicótico. O militar que disparou os tiros teve a arma apreendida e foi detido, sendo levado para a delegacia de Patrocínio. No entanto, no inquérito consta que a ação foi em legítima defesa.


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